Jornalistas conhecem as vantagens do alumínio na Energia Fotovoltaica – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Acesse a área do associado Fale Conosco
← voltar para Banco de Notícias

Jornalistas conhecem as vantagens do alumínio na Energia Fotovoltaica

27 de setembro de 2017

Profissionais de imprensa puderam acompanhar a produção das molduras, montagem e instalação dos painéis fotovoltaicos

Para demonstrar os diversos benefícios da aplicação do alumínio para a imprensa nacional, a ABAL busca promover visitas às associadas e empresas que utilizam os produtos transformados a partir do metal. Desta vez, a sua aplicação para a produção de energia solar fotovoltaica foi a escolhida. “Devido à necessidade de materiais resistentes e leves para a produção das estruturas dos painéis, o alumínio é o metal mais recomendado para a fabricação das molduras dos painéis de geração fotovoltaica”, explica o presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Milton Rego.

O encontro reuniu jornalistas da mídia especializada de São Paulo e de veículos diários dos estados da Bahia, Pernambuco, Ceará e Paraná. Eles puderam conhecer desde o processo de extrusão do tarugo em perfis de alumínio, que dão origem às molduras dos painéis, passando pela montagem e instalação dos módulos.

O roteiro contemplou a unidade da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), na cidade de Alumínio, localizada no interior de São Paulo, uma de suas clientes, a Canadian Solar (Sorocaba-SP) e, para fechar o processo, a Subestação de Tanquinho (Campinas-SP), da CPFL Renováveis.

Investimentos

Para atender esse mercado, a CBA tem realizado investimentos relevantes, como a inauguração, no início deste ano, do Centro de Soluções e Serviços (CSS), nas dependências de sua fábrica em Alumínio para produzir frames de alumínio para painéis fotovoltaicos. “A criação do Centro de Soluções e Serviços concretiza a estratégia do Negócio de Transformados da CBA, que é ser provedora de soluções e serviços de alumínio para o mercado. Caminhamos um passo na cadeia, entregando frames, uma solução que agrega mais valor e competitividade para nossos clientes”, comenta Fernando Varella, diretor do Negócio Transformados da CBA.

 

21/09/2017 – Campinas/SP – Usina de Energia Solar de Tanquinho. CPFL Renováveis

A capacidade inicial de produção é de 2,2 milhões de kits de painéis por ano, podendo ser rapidamente ampliada de forma modular em área já disponível na fábrica, o que posiciona a CBA como empresa pioneira e líder na América do Sul neste tipo de solução para o mercado de energia fotovoltaica. A produção é comercializada para a Canadian Solar.

“Somos pioneiros no Brasil na fabricação dos frames prontos que, até então, precisavam ser importados. Outro diferencial é que nosso processo é todo feito internamente, incluindo anodização, jateamento e usinagem seriada, garantindo o atendimento às especificações, controle sobre o processo e flexibilidade no atendimento aos clientes”, explica Varella.

Mercado

Com potencial sustentável e menor índice de perda de energia na transmissão, as perspectivas de expansão de usinas solares voltadas para a geração de energia limpa no Brasil são consideradas prósperas. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) informam que estão contratados, por meio de leilões de energia, cerca de 3.300 MW, previstos para serem entregues até 2018.

A empresa canadense Canadian Solar, uma das maiores organizações no setor de energia limpa no mundo, irá investir cerca de R$ 2,3 bilhões no Brasil, destinados à implantação de projetos de cerca de 400 megawatts­pico (MWp) em energia solar. Além disso, a companhia investiu R$ 80 milhões na fábrica da Flextronics em Sorocaba, no interior de São Paulo, para financiar uma linha de produção de painéis solares. A planta contabiliza 400 empregos diretos e 1500 indiretos, resultando em uma produção de 350 MW de painéis.

Para Gustavo Sousa, diretor-presidente da CPFL Renováveis, empresa líder em geração a partir de quatro fontes renováveis, o segmento de energia limpa já é realidade. “A projeção do Plano Decenal de Energia – PDE 2026 – é de 34 GW de energia, o que significa 8,2% de crescimento ao ano para toda a geração a partir das renováveis. Temos que estar preparados para atender essa demanda”, destaca Sousa