Mercado de alumínio no Brasil encolhe 8% em 2016
Consumo doméstico de produtos transformados do metal foi de 1205,1 mil toneladas
Pelo terceiro ano consecutivo, o desempenho de mercado dos produtos transformados de alumínio apresentou queda. Isto é o que mostra o resultado da pesquisa de mercado consolidada em março, realizada pela ABAL junto às empresas do setor para identificar o fechamento de 2016 e a primeira previsão para 2017.
O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio registrou o volume de 1.205,1 mil toneladas em 2016, o que corresponde a uma queda de 8% em relação ao ano de 2015. À exceção de Fios e Cabos (crescimento de 10,4%), cujo comportamento está diretamente relacionado aos investimentos em linhas de transmissão, todos os demais produtos apresentaram queda no desempenho. O maior impacto negativo ficou com Extrudados (-21,3%) em decorrência da queda no consumo de mercados importantes para esse produto, como Construção Civil e Transportes.
Depois da sequência de quedas, espera-se um crescimento de 1,0% no consumo de transformados de alumínio em 2017, totalizando 1.217,7 mil toneladas. O único produto com previsão de queda é Fios e Cabos (-4,8%). O destaque positivo do ano, de acordo com a pesquisa, vai para Fundidos com perspectiva de crescimento de 8,1%, puxado pelas expectativas para o mercado de Transportes.
Balança Comercial
As vendas externas da indústria brasileira do alumínio em 2016, incluindo bauxita e alumina, recuaram 9,2%, totalizando US$ 3,6 bilhões (FOB). Destaque para a queda de 11,4% nas exportações de alumina. As importações da indústria também caíram – 24,1% -, resultando em US$ 1,3 bilhão (FOB).
Produção Primária
A produção brasileira de alumínio primário encerrou o ano de 2016 com 792,7 mil toneladas, alta de 2,7% em relação a 2015. Para 2017, a previsão é de crescimento de 1,1%, totalizando 801,7 mil toneladas produzidas.
A apresentação completa do mercado brasileiro de alumínio está disponível para download em pdf.