2º Seminário Internacional de Extrusão do Alumínio debate novos processos, aplicações e acabamentos – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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2º Seminário Internacional de Extrusão do Alumínio debate novos processos, aplicações e acabamentos

3 de outubro de 2002

O mercado brasileiro consumiu, em 2001, 138,0 mil toneladas de produtos extrudados de alumínio

O mercado brasileiro consumiu, em 2001, 138,0 mil toneladas de produtos extrudados de alumínio. Deste volume, 79,2 mil toneladas foram destinadas ao setor da construção civil. O restante foi absorvido pela indústria de transportes (20,9 mil toneladas), indústria da eletricidade (10,0 mil toneladas), bens de consumo (13,3 mil toneladas), máquinas e equipamentos (10,3 mil toneladas) e outros (4,3 mil toneladas). O potencial desse mercado e as novidades em processos produtivos, aplicações, materiais e acabamentos estão sendo discutidos no 2º Seminário Internacional de Extrusão, que começou hoje em São Paulo, paralelamente ao VIII Seminário Internacional de Tecnologia da Indústria do Alumínio e à EXAL 2002. De acordo com dados da ABAL, o consumo per capita de produtos extrudados de alumínio no Brasil é de apenas 0,8 kg/hab/ano, muito distante da média de países desenvolvidos, como os Estados Unidos (6,2 kg/hab/ano) e o Japão (8,7 kg/hab/ano).

Uma situação que poderá ser revertida promovendo-se três questões fundamentais: a desoneração da cadeia produtiva, convergindo para uma isonomia competitiva; o desenvolvimento do mercado por meio de uma ampla divulgação dos produtos de alumínio, e investimentos em capacitação tecnológica, em qualidade e em recursos humanos. Com relação à tributação, o setor de extrudados é um dos mais onerados no país. O perfil, por exemplo, é tributado em 30,7% e o perfil anodizado, em 41,9%. Esses impostos, muitos deles incidindo em cascata, acabam afetando a competitividade do setor, daí a ABAL estar trabalhando arduamente na busca da isonomia das alíquotas do IPI dos produtos de alumínio e da isonomia competitiva em relação aos produtos importados. Para que o setor brasileiro de extrusão possa alcançar níveis de consumo iguais aos dos países desenvolvidos, é preciso, ainda, priorizar a capacitação em tecnologia, qualidade e recursos humanos, principais gargalos técnicos em processos e materiais apontados em pesquisa realizada pelo Programa de Extrusão de Alumínio (PEA), desenvolvido em parceria pelo Grupo Setorial de Extrusão da ABAL e pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo.

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