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Mineradoras atuam na preservação do meio ambiente no oeste do Pará

2 de junho de 2020

 

No oeste do Pará, as ações realizadas pelas associadas Mineração Rio do Norte (MRN) e Alcoa, ambas produtoras de bauxita, contribuem para a proteção do meio ambiente e geração de renda nas comunidades.

No distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, a MRN mantém um viveiro florestal de um hectare, com capacidade de receber 1 milhão de mudas, abrigando 80 espécies nativas, entre elas castanha-do-pará, cumaru e cedro. Todo o trabalho conta com o apoio da Cooperboa, cooperativa que reúne cerca de 70 comunitários, que já possuem grande experiência em suas comunidades com o plantio de várias culturas e flora da região. Ao mesmo tempo em que contribuem com a restauração florestal, eles têm oportunidade de renda para suas famílias.

Em 2019, a MRN comprou dos comunitários mais de 5 toneladas de sementes e produziu cerca de 700 mil mudas, que estão sendo utilizadas no reflorestamento das minas Monte Branco, Bela Cruz e Aramã.

“Vemos o sucesso das áreas que trabalhamos, como espécies de castanheiras plantadas, frutificando. Nosso monitoramento também já mostra o retorno da fauna, com presença de primatas nesses ambientes. Há vários indicadores, na realidade, que nos mostram áreas que já estão com características da floresta original, o que sinaliza que estamos no caminho certo”, avalia Jocenildo Marinho, analista Ambiental da MRN.

Parceria com a comunidade

Em Juruti, a comunidade é a principal parceira da Alcoa no reflorestamento das áreas mineradas, aplicando uma metodologia inovadora. A empresa executa uma restauração ambiental sistêmica para reabilitar as áreas de forma mais próxima possível da condição original. É o que explica Susiele Tavares, engenheira florestal responsável pelo Programa de Reabilitação de Áreas Mineradas da Alcoa Juruti.

“O monitoramento é realizado anualmente em parcelas permanentes instaladas nas áreas, onde são avaliados os indicadores bióticos e abióticos, como regeneração natural, cobertura vegetal, taxa de sobrevivência das mudas, compactação do solo e retorno da fauna”, afirma a engenheira florestal.

A iniciativa tem gerado emprego, renda, transferência de tecnologia e educação ambiental por meio dos programas de Educação Ambiental e de Apoio a Produção Familiar.

“Desde o início do processo de recuperação das áreas mineradas, a Alcoa possui um contrato de produção de mudas com as comunidades do entorno do platô onde a empresa opera. Além disso, a partir de 2016, o plantio dessas mudas nas áreas mineradas passou a ser realizado por essas comunidades que produzem as mudas com o nosso apoio”, conta Susiele.

A profissional acredita que a parceria com a comunidade é essencial para os resultados do programa, que atualmente conta com 267 mil mudas nativas plantadas em 720 hectares que estão em processo de recuperação.