ABAL apoia a Nova Lei do Gás e pede urgência do Senado na aprovação
Com forte atuação da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e dezenas de entidades setoriais representativas junto ao governo, a Câmara dos Deputados aprovou, no dia 1º de setembro, o texto-base da Nova Lei de Gás, Projeto de Lei 6407/13, que altera o marco regulatório do setor. O projeto, porém, permanece fora da pauta de votação do Senado Federal.
Na contramão do incentivo à maior competitividade da indústria brasileira, estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que encargos e taxas setoriais têm impacto de R$ 33 bi na conta de luz.
“Se quisermos que a economia se recupere, precisamos decidir o que é prioritário para o país. O PL 6.407 não pode esperar”, afirma Milton Rego, presidente-executivo da ABAL.
Em entrevista para o Estado de S.Paulo, o presidente-executivo da ABAL destaca que o custo da energia tem tirado a competitividade do alumínio brasileiro, uma vez que o peso do insumo na produção do metal chega a 60% no Brasil, enquanto no mundo varia, em média, entre 30% e 35%.
“O Brasil teve que fechar várias plantas de alumínio e hoje tem metade do que produzia em 2008, por conta única e exclusivamente da energia elétrica, que teve aumento de tarifas tanto em reais quanto em dólar”, conclui Milton.