MRN apoia orquestra que leva música clássica para comunidades no Pará
Com o apoio da Mineração Rio do Norte (MRN), o projeto Orquestra Maré do Amanhã, desenvolvido no distrito de Porto Trombetas, por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, oferece formação gratuita de viola e violino para 105 alunos de comunidades quilombolas e ribeirinhas.
Entre os selecionados do curso de violino, está Camila Siqueira, da comunidade Boa Vista. A rotina da estudante que se prepara para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é dividida entre livros e partituras.
“Eu acredito que todo mundo nasce com uma relação com a música. Alguns, claro, preferem se aprofundar. Eu desde criança sempre tive vontade de tocar violão e, quando surgiu a oportunidade de tocar violino, eu logo pensei: ‘por que não?’”, relata.
Com a pandemia da Covid-19, a defasagem de aprendizagem foi uma das heranças deixadas nas escolas – e na comunidade Lago Ajudante não foi diferente. O diretor da unidade de ensino, Edmilson Pereira, explica que projetos como o Orquestra Maré do Amanhã possibilitam o resgate do interesse dos alunos pela aprendizagem.
Este ano, o projeto inicia as atividades, levando o ensino da música clássica às margens do rio Trombetas. A iniciativa reforça o objetivo da MRN de ampliar as oportunidades de desenvolvimento para as comunidades as quais a companhia tem interface em vários eixos temáticos, incluindo a cultura.
“Ao trazer essa importante parceria, entendemos que os alunos têm a possibilidade de desenvolver tanto suas habilidades artísticas quanto sociais. Nós acreditamos que a educação é o nosso maior legado e conectar o desenvolvimento com a educação e dar ferramentas para que os povos amazônidas se desenvolvam ainda mais, a partir de suas próprias perspectivas, é extremamente satisfatório”, pontua Bianca Bentes, analista de Relações Comunitárias da MRN.