ABAL na Mídia: especialistas avaliam o futuro das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos
A pauta comercial do Brasil com os Estados Unidos deve seguir a mesma, independentemente do resultado das eleições. A avaliação é do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil. José Augusto de Castro diz que, apesar de o País ainda precisar fazer sua lição de casa para diversificar os produtos exportados, alguns setores importantes veem em Donald Trump um cenário de maior imprevisibilidade.
Este é o caso do setor do alumínio, um dos principais produtos que o Brasil exporta para os Estados Unidos. Sem aviso prévio, Donald Trump anunciou sobretaxas para o alumínio e reduziu as cotas de importação de aço. O presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Milton Rego, lembra que esse tipo de medida protecionista vem sendo adotada pelo governo do Republicano em meio à guerra comercial com a China, desde 2018.
“Só que essas restrições foram ampliadas no último mês, o que atingiu o setor o Brasil.”
Por outro lado, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil avalia que o democrata traz uma preocupação na agenda ambiental dele – o que, no atual momento, pode ser uma dor de cabeça para o Brasil.
O candidato democrata já falou em “reunir o mundo” para pressionar pela preservação da Amazônia e também já condicionou a assinatura de acordos comerciais à adoção de medidas de preservação pelo governo brasileiro.
Os Estados Unidos têm se mantido como o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Mas, entre janeiro e setembro, as exportações caíram 31,2%, enquanto as importações recuaram 22,9%.