ABAL participa de evento sobre o mercado de gás para a reindustrialização do Brasil
Na segunda-feira, 17/04, a presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas, foi uma das palestrantes do evento ‘Gás Brasileiro para a Reindustrialização do Brasil’, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, em parceria com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
O evento contou com a participação do vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; além de representantes de outras entidades consumidoras, produtoras e distribuidoras de gás natural.
Janaina Donas destacou que o setor do alumínio é eletrointensivo nas mais diversas etapas da cadeia produtiva e que, a depender das características de cada operação, a energia pode representar de 40 a 70% do custo de produção do metal primário no Brasil.
“O setor passa por um momento interessante, que chamamos de um otimismo cauteloso, resultado da resiliência e dos esforços da indústria do alumínio em recuperar a competividade. Mas é cauteloso, pois trata-se de uma commodity, sujeita a oscilações no mercado, como a própria oferta e demanda do produto, e há questões relacionadas a disponibilidade de insumos estratégicos. Então, essa discussão é fundamental para e reindustrialização do país”.
Importância da indústria
Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo representam diretamente mais de 40% de toda indústria do Brasil. Neste contexto, Geraldo Alckmin lembrou que o segmento produz os melhores empregos e é aquele que mais realiza pesquisa e inovação.
“Precisamos atuar nas causas do problema e entender por que perdemos tanta competitividade. Passamos a importar tudo. E o consumidor quer o melhor produto, com o melhor preço”, observou Alckmin.
“O câmbio está competitivo, a Reforma Tributária vai melhorar a questão dos impostos, pois simplificará e ajudará a reduzir o custo do Brasil, que é fundamental para a indústria brasileira. Vai estimular investimento e a exportação, pois vai acabar com a cumulatividade”, disse o ministro, que entende ser a questão energética outro ponto essencial para a indústria.
*Com informações do portal da Fiesp