CBA apresenta iniciativa inédita de crédito de carbono na COP27
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) foi selecionada para representar o pioneirismo no mercado de crédito de carbono voluntário durante a COP 27, que está sendo realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito, entre os dias 6 e 18 de novembro. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) selecionou o case da CBA – o Programa REDD+ Cerrado, primeiro crédito de carbono do Cerrado emitido na América Latina – para compor a grade de iniciativas da indústria brasileira em uma apresentação sobre mercado de carbono. A transmissão acontecerá no dia 11 de novembro, às 15h, no estúdio da CNI em Brasília e poderá ser acessada por meio do Canal do Ministério do Meio Ambiente no Youtube, e será apresentado pelo gerente geral de Sustentabilidade da companhia, Leandro Faria.
A CBA é proprietária do Legado Verdes do Cerrado, reserva particular de desenvolvimento sustentável, com um território de aproximadamente 32 mil hectares, e administrada pela Reservas Votorantim, que colaborou com a companhia, que lançou o Programa REDD+ Cerrado. A iniciativa, pioneira na oferta de créditos de carbono gerados a partir de florestas conservadas da região, tem a finalidade de promover a conservação da biodiversidade local e ajudar empresas em todo o mundo a atingirem o objetivo de reduzir emissões e alcançar o carbono neutro.
Os créditos chegaram ao mercado com certificação Verra, padrão com reconhecimento global. A área certificada para obtenção dos créditos possui 11,5 mil hectares e capacidade de emissões médias anuais de 50 mil créditos de carbono. Na primeira emissão, foram gerados 316 mil créditos de carbono, referentes ao período de 2017 a 2021.
Além da metodologia inédita e com reconhecimento global, o Programa REDD+ Cerrado tem um componente inovador entre os projetos REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), que buscam diminuir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) para se evitar o desmatamento e conservar áreas florestais. Até então a metodologia só era aplicada na Amazônia e foi adaptada pioneiramente pela CBA e Reservas Votorantim para o bioma do Cerrado.
A sustentabilidade integra a agenda estratégica global e urgente, sendo ponto de partida que estrutura e orienta suas iniciativas.
“Como líderes, temos a responsabilidade em atuar como agentes da mudança, engajando o mercado e a sociedade na implementação de práticas ESG. Nesse contexto, a iniciativa é alavanca para a conservação da floresta em pé, fomento para o mercado de carbono no Brasil e um caminho para a construção de uma consciência colaborativa em prol do desenvolvimento sustentável”, afirma Leandro Faria, gerente Geral de sustentabilidade da CBA.
A companhia possui um dos mais baixos índices de emissões de CO2 do mercado de alumínio global e tem como objetivo reduzir ainda mais suas emissões, em 40%, até 2030.