CBA tem trimestre positivo com R$ 100 milhões de lucro líquido – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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CBA tem trimestre positivo com R$ 100 milhões de lucro líquido

9 de novembro de 2022

 

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) registrou lucro líquido de R$ 100 milhões no terceiro trimestre de 2022, ante um prejuízo de R$ 41 milhões do mesmo período do ano passado. O volume de vendas de alumínio na CBA no período foi de 129 mil toneladas, um aumento de 4% em relação ao terceiro trimestre de 2021.

Um marco para a empresa no trimestre foi a entrada da ação com o ticker CBAV3, no índice IBrX100 da B3, posicionando-se entre os 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro, apenas um ano após a conclusão do IPO.

Em linha com a estratégia de crescimento da CBA, o  terceiro trimestre de 2022 foi marcado pelo religamento da Sala Forno 3, refletindo no aumento de capacidade de produção de alumínio líquido em 30 mil toneladas por ano. Neste trimestre, também foi concluída a transação de venda da refinaria de níquel de São Miguel Paulista, em linha com o objetivo da companhia em manter o foco no core business do negócio de alumínio.

Segmentos de primários e reciclagem são os drivers de aumento nas vendas de alumínio no trimestre. No segmento de primários, a receita líquida subiu 6% no 3T22, em relação ao 3T21, devido ao aumento de 4% no volume vendido e também no prêmio médio dos produtos primários nos períodos comparados.

Em relação ao 3T21, o segmento de transformados registrou queda de 12% no volume, totalizando 34 mil toneladas vendidas no trimestre. O principal driver de redução foi o menor volume de vendas para o setor de bens de consumo, em que o alumínio é utilizado para produção de eletrodomésticos, bicicletas, escadas, entre outros. Houve também redução de 18% no volume de extrudados nos períodos comparados, mas com melhora na rentabilidade pela maior contribuição dos produtos da nova linha Primora.

Em reciclagem, o volume vendido foi de 30 mil toneladas no 3T22, um incremento de 34% em relação ao volume do 3T21, refletindo a integração da Alux, que contribuiu com 7 mil toneladas no trimestre. Em relação ao 2T22, o aumento foi de 20%, efeito do aquecimento do mercado de autoconstrução, com reflexo positivo nas vendas de tarugos reciclados da Metalex, além do bom desempenho do mercado automotivo e de motos, que são os principais destinos dos produtos da Alux.

No Brasil, a demanda de alumínio no 3T22 manteve-se em patamares saudáveis, apresentando crescimento em comparação ao trimestre anterior, influenciado pela leve sazonalidade no mercado no segundo semestre do ano. Em relação ao 3T21, a demanda manteve-se praticamente estável. Vale pontuar que o consumo de alumínio em 2021 apresentou crescimento de dois dígitos na maioria dos segmentos, reflexo da retomada da atividade industrial com o alívio das restrições referentes à Covid-19.

Por outro lado, ainda em transformados, houve aumento das vendas de folhas para alguns subsegmentos de embalagens, como flexíveis (ex: embalagens de café, sachês de molho, bombons, sachês de sucos) e assépticas (ex: caixas de leite, sucos, iogurtes). Considerando os três mercados de atuação em embalagens (HHF, Assépticas e Flexíveis), a CBA cresceu mais que o mercado, com destaque para o aumento da participação no mercado de assépticas em comparação com o 2T22. Vale ressaltar que o market share da CBA no mercado de embalagens (excl.latas) é crescente desde 2019.

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