MRN e Oeste do Pará: 44 anos de histórias que se conectam
Há 44 anos, a Mineração Rio do Norte (MRN) se baseia em princípios como respeito ao meio ambiente, transparência e valorização das tradições locais para promover o desenvolvimento sustentável da região. Desde a década de 1960, a empresa se envolveu nas pesquisas sobre bauxita na Amazônia, culminando em 1979 com o primeiro embarque do minério em Porto Trombetas, Pará.
“Nos orgulhamos da nossa história e vemos o quanto os times estão dedicados para que nossa operação esteja alinhada, cada vez mais, às práticas sustentáveis e a uma agenda comprometida com a boa governança corporativa, ambiental e social. Junto com nossos empregados, poder público, comunidades, acionistas e parceiros, estamos construindo um legado para a região, especialmente a partir de importantes investimentos na educação e na formação das pessoas”. Diz Guido Germani, Diretor-Presidente da MRN.
Conexão com as comunidades
Por mais de 40 anos, a MRN fortaleceu suas relações com as comunidades, respeitando suas culturas. A empresa promove a bioeconomia com iniciativas que melhoram técnicas, aumentam a produção e criam valor de mercado, sempre com foco na responsabilidade ambiental. Em 2010, o Programa de Educação Socioambiental (PES) foi lançado, compreendendo 11 ações para geração de renda, saúde, educação, cultura e meio ambiente, em conformidade com exigências do Ibama. O Projeto Quilombo é uma parte destacada do PES, levando cuidados de saúde comunitária e familiar às comunidades quilombolas às margens do rio Trombetas.
Tratando de qualificação profissional, o Projeto Educação pelo Trombetas, que atua nos eixos da educação, capacitação e qualificação profissional, auxilia no ingresso ao mercado de trabalho e na conclusão de estudos, formando bombeiros civis, vulcanizadores, operadores de equipamentos de mineração e estimulando comunitários a empreenderem em áreas, como panificação e corte e costura.
Cuidado com o meio ambiente
Na empresa, desenvolvimento e sustentabilidade estão entrelaçados. Seu método de recuperação de áreas mineradas é uma referência no setor mineral, usando espécies nativas. Em 2022, mais de 360 hectares foram replantados, com colaboração das comunidades locais, que fornecem sementes para o Viveiro Florestal da empresa, com capacidade para um milhão de mudas. Enquanto promove o reflorestamento, a MRN mantém a produção sustentável da bauxita com a gestão de resíduos e monitoramento ambiental, incluindo a fauna. Recebeu pelo segundo ano consecutivo o selo de reconhecimento da Aluminium Stewardship Initiative (ASI) pelo padrão Performance Standard, além de obter o selo inédito ASI de Cadeia de Custódia (CoC), evidenciando seu compromisso com práticas responsáveis de mineração de bauxita.
Respeito às pessoas
A valorização e o desenvolvimento da mão de obra regional, que representa 83% do efetivo, são premissas da empresa, que investe na qualificação e aprimoramento dos seus profissionais. Para isso, vem ampliando seus investimentos em treinamentos corporativos, operacionais e técnicos, baseados em preceitos como saúde, segurança, meio ambiente, qualidade e desempenho. Os resultados positivos e a percepção dos empregados em relação à empresa levaram a empresa, em 2021, para a posição de 4ª Melhor Empresa para se Trabalhar na Região Norte do Brasil, conforme a metodologia Great Place to Work (GPTW). Além disso, pela primeira vez a empresa entrou para o ranking das melhores companhias para se trabalhar no país. Em 2022, com um time de empregados ainda mais engajado, a MRN figurou como 2ª Melhor Empresa para se Trabalhar na Região Norte do Brasil, subindo duas posições em relação ao levantamento anterior.
Diversidade & Inclusão
Esses valores também se entrelaçam à pluralidade de ideias e talentos. O Programa de Diversidade & Inclusão, o “MRN pra Todos”, completou três anos com conquistas significativas para a cultura organizacional da empresa. Entre 2021 e 2022, a força feminina da empresa saltou de 6,6% para 11,8%. Um desses talentos diversos é Bianca Morais, de 23 anos, que atua como operadora de equipamentos de mineração. “Não se trata só de trabalhar na empresa ou vestir farda e carregar a MRN no peito. Trata-se de todo um carinho e esforço de se fazer presente dentro da empresa. Fazer parte desses 44 anos é fazer parte de um novo ciclo”, afirma.
Tornando essas mudanças ainda mais significativas, o “MRN pra Todos” levou a empresa a conquistar o primeiro lugar na categoria Diversidade & Inclusão, na 48ª edição do Prêmio promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), para reconhecer estratégias inovadoras na área da comunicação organizacional de todo o país.
Diálogo e futuro
Em maio, mais de 1.600 pessoas acompanharam de perto as discussões sobre o Projeto Novas Minas (PNM), empreendimento de continuidade operacional da empresa em fase de licenciamento ambiental, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Durante as audiências públicas realizadas nos municípios de Faro, Terra Santa e Oriximiná, os participantes conheceram detalhes do projeto, tiraram dúvidas e fizeram contribuições. Uma oportunidade de reforçar o diálogo aberto da mineradora, construído a cada dia.
“Esses 44 anos têm para nós um significado muito singular. A MRN sempre se pautou no diálogo e na atenção às práticas sustentáveis. Antes das audiências, por exemplo, conversamos com mais de 60 representações da sociedade. Todas focadas em um único objetivo, o desenvolvimento mútuo. Queremos ampliar esse diálogo cada vez mais, entendendo a singularidade de cada anseio. Prova disso, são nossas reuniões, fóruns de diálogo e canais de relacionamento junto às comunidades, que permitem uma escuta ativa deste público para garantir a licença social permanente do empreendimento. Inclusive o licenciamento ambiental do Projeto Novas Minas é essencial para que a empresa assegure suas operações por mais 15 anos e continue contribuindo para a construção de um legado na região”, destaca Vladimir Moreira, Diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.