Programa criado pela MRN é apresentado durante painel da COP-27 – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Programa criado pela MRN é apresentado durante painel da COP-27

16 de novembro de 2022

 

A Mineração Rio do Norte (MRN) tem como um dos principais compromissos unir gestão ambiental para a restauração de áreas mineradas de bauxita com pesquisas de apoio ao desenvolvimento econômico da região. E os resultados desse alinhamento levaram a empresa a compartilhar as experiências obtidas por meio do Programa Banco de Germoplasma de Castanha-do-Pará, durante o painel montado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF) “Contribuições da indústria do alumínio para uma economia de baixo carbono”, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27).

A apresentação foi realizada pelo gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN, Marco Antônio Fernandez, que agradeceu ao Ministério de Meio Ambiente (MMA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pela oportunidade. Além de destacar sobre o Banco de Germoplasma que está entre os mais de 60 projetos socioambientais desenvolvidos pela MRN.

“É um projeto bonito, que nos dá orgulho e que tem gerado interesse de muitos pesquisadores. Estamos localizados em uma floresta nacional de uso sustentável, a Flona Sacará-Taquera, no coração da Amazônia. Uma região magnífica e privilegiada em vários sentidos, e nós também nos sentimos muito privilegiados por poder operar lá dentro. A MRN produz aproximadamente 12,5 bilhões de toneladas de bauxita por ano, empregando um total de 6.000 funcionários”.

Criado em 2013, o Programa Banco de Germoplasma estuda a Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae) e desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas em reflorestamento, contribuindo para a conservação do fruto que é umas das principais fontes de renda das populações tradicionais da Amazônia. O gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais destacou ainda que o projeto também tem contribuído para o avanço dos processos de reflorestamento.

“Diferentemente de outras minerações, onde são feitas cavas e ali se extrai o minério por décadas, a extração da bauxita é feita em faixas. Retira-se a vegetação, o top soil (terra preta), e o estéril que são estocados, extrai-se a bauxita e na sequência esse material é retornado e é feito o plantio. Ao longo de nossas operações, nós já recuperamos 7.500 hectares com o plantio de 15 milhões de mudas nativas. Nosso objetivo é reduzir ainda mais o tempo entre o final da operação e o replantio. Hoje temos cerca de 8.570 castanheiras plantadas”, explicou Marco.

A coleta das sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN iniciou em 2014, com 260 matrizes distribuídas ao longo de 13 castanhais oriundos de diferentes estados da região amazônica. Em 2021, a empresa iniciou o monitoramento dos plantios de castanhais, para auxiliar o desenvolvimento da espécie e fomentar a bioeconomia que envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região que também fornecem sementes de outras espécies nativas para a produção de mudas.

“Esse acompanhamento é constante, é um processo que de uma ponta a outra envolve muita pesquisa, muita tecnologia e principalmente a satisfação de quem está ali. Isso é muito interessante porque a energia das pessoas que lidam com o projeto é sempre muito boa e nós sentimos com intensidade essa energia que vem da floresta e nos contagia e nos dá prazer em manter essa floresta maravilhosa que nos cerca”, finalizou.

 

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