8º Congresso Internacional do Alumínio sinaliza as tendências do setor – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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8º Congresso Internacional do Alumínio sinaliza as tendências do setor

13 de setembro de 2018

Promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), no início de setembro, encontro reuniu as principais empresas, governo e especialistas da cadeia de valor do alumínio

De 3 a 5 de setembro, o 8º Congresso Internacional do Alumínio reuniu as principais lideranças nacionais e internacionais, as maiores empresas e especialistas do setor, que ao lado de autoridades do governo, discutiram os caminhos da indústria brasileira do alumínio, apresentaram exemplo de sucesso e partilharam experiências. O evento, o maior do gênero na América Latina, tem curadoria da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e é realizado em paralelo à ExpoAlumínio, a grande vitrine do setor, que também leva a chancela da ABAL.

Algumas novidades marcaram a edição deste ano. O Congresso da ABAL aconteceu simultaneamente e dividiu espaço com Congresso da SAE, que reúne engenheiros e técnicos da indústria automotiva e aeroespacial. A sinergia entre ambos ficou patente no número de pessoas que estiveram na São Paulo Expo, onde os eventos aconteceram: cerca de 10 mil visitantes

Para Milton Rego, presidente executivo da ABAL, esta foi a maior e mais representativa edição do encontro. “O 8º Congresso Internacional do Alumínio se mostrou o melhor espaço para a troca de experiências entre os agentes do segmento. Os diversos painéis que aconteceram ao longo dos três dias do evento indicaram as tendências e os principais drivers que devem guiar a indústria do alumínio nos próximos anos. Entre eles, sem dúvida, estão a inovação e a sustentabilidade”, avalia. “Também destaco o fato do nosso Congresso, assim como a ExpoAlumínio, acontecerem no mesmo espaço e em paralelo ao Congresso da SAE Brasil. O ramo automotivo trouxe a sua visão para a nossa indústria, assim como oferecemos a nossa visão a eles”.

O Congresso reuniu cerca de 1.000 congressistas, apresentou 70 trabalhos técnicos e o mesmo número de palestras distribuídas entre 15 painéis, que discutiram os principais temas do setor. Na cerimônia de abertura, Moreira Franco, ministro de Minas e Energia, abordou uma das questões que afetam a indústria, em particular a produção de alumínio: o custo da energia elétrica. Octávio Barros, que foi economista chefe do Bradesco e é um dos consultores mais requisitados do mercado, traçou um panorama dos desafios que aguardam o próximo presidente da república.

Nos debates específicos da indústria do alumínio e as suas perspectivas, o tema China, país que é o maior produtor, consumidor e exportador de produtos do metal, dominou a cena. A consultora Kirstine Veitch, da Metal Bulletin, por exemplo, apresentou um detalhado estudo da indústria chinesa de alumínio e de seu impacto no mercado mundial. E Milton Rego, em seu discurso de abertura do Congresso, lembrou a importância do Brasil estabelecer uma relação de reciprocidade com o seu maior parceiro comercial na atualidade, a China.

O alumínio é um material em crescimento no mundo. A demanda deve aumentar em pelo menos 50% até 2030. A produção mundial do metal primário se encontra hoje na casa dos 63,5 milhões de toneladas. Além de crescer, o mundo, segundo diversos especialistas presentes no Congresso, vai optar por um produto cada vez mais sustentável e com baixa pegada de carbono. Neste cenário, a indústria brasileira do alumínio tem muito a oferecer, já que sua produção se utiliza de fontes limpas de energia, além do país exibir índices de reciclagem do alumínio que estão acima da média mundial.