CBA realiza segundo simulado de situação de emergência das barragens em Niquelândia (GO)
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) realizou, no dia 15 de setembro, o segundo simulado de situação de emergência das barragens do Jacuba e Mosquito, em Niquelândia (GO). O exercício, de caráter preventivo, é realizado anualmente pela empresa em alinhamento com a legislação, e integra o Plano de Ação Emergencial (PAE).
O objetivo é que a população conheça as mensagens das sirenes ligadas ao sistema de segurança das barragens, bem como as rotas de fuga e os pontos de encontro considerados seguros, ampliando o alcance e efetividade do PAE e proporcionando segurança a todos.
Para a preparação e realização do simulado, foi formada uma Comissão Mista, que contou com representantes da CBA, Corpo de Bombeiro Militar, Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Niquelândia e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad). O grupo foi responsável pela avaliação e aprovação da proposta do simulado para 2021, de acordo com o PAE e com as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para controle da Covid-19. Assim, apenas um morador relacionado a cada um dos pontos de encontro percorreu a rota de fuga durante o simulado.
Também para manter o distanciamento social, o exercício de evacuação foi acompanhado apenas por integrantes do Corpo de Bombeiro Militar, que representam a Defesa Civil municipal e estadual, além de empregados e empregadas da CBA. O monitoramento de toda a atividade foi feito pelo Centro de Comando, instalado na unidade da empresa, em Niquelândia.
O gerente de Sustentabilidade da CBA, Leandro Faria, também ressaltou a importância do simulado de emergência seguir rigorosamente os protocolos de contenção da pandemia do novo coronavírus.
“A segurança da população é um valor inegociável para a CBA, que está refletido em todas as ações da Empresa desde a sua fundação. A implementação do Plano de Atendimento Emergencial, com a instalação das 11 sirenes, a comunicação e orientação à comunidade da área de influência direta das barragens e a frequência anual deste exercício são exemplos desse compromisso”, afirmou Leandro Faria.
Um total de 28 moradores da ZAS participou do simulado de evacuação de suas casas, o que representa 97% dos pontos de encontro. Após o acionamento de teste das 11 sirenes instaladas em pontos estratégicos da ZAS, às 10 horas, os moradores previamente selecionados deixaram suas casas e cumpriram a rota de fuga, que estava devidamente sinalizada com placas informativas até o ponto de encontro mais próximo. A sinalização das rotas de fuga conta com 140 placas indicativas e 29 placas distribuídas nos pontos de encontro.
Já neste local, os moradores responderam à pesquisa que avalia todas as condições do processo, desde a clareza da mensagem divulgada pelas sirenes até o tempo de chegada aos pontos. O levantamento também demonstra se o morador teve alguma dificuldade na rota. Todas essas informações são usadas para aprimoramento das próximas edições do simulado, previsto no Plano de Ação Emergencial (PAE).
Segundo o lavrador, Uenes F. Santiago, o modelo do exercício de evacuação das casas, em caso de emergência é uma forma de dar segurança para os moradores.
“E importante prevenir. A empresa está fazendo um ação que beneficia a população”, reforçou. Para o metalúrgico aposentado, que agora se dedica a atividades rurais, Evaristo Cândido da Silva, o uso de sirenes para avisar a população em caso de emergência é um meio eficiente de comunicação. “Também recebemos da CBA uma pasta para colocarmos cópias de documentos pessoais e da propriedade. É um cuidado indispensável em caso de emergência”, relatou. Morador na zona rural de Niquelândia desde 1986, Valdevino Mendes da Silva diz que não deixará de participar do exercício de evacuação de sua casa em caso de emergência. “Nós que estamos na zona rural contamos com a empresa para nos dar informações para nossa segurança. Demorei apenas seis minutos para chegar no ponto de encontro,” relatou.
Plano
O Plano de Ação Emergencial (PAE) das barragens do Jacuba e Mosquito teve início em 2019. Em 2020 foi realizado o primeiro simulado de situação de emergência e, em 2021, o segundo exercício a população foi readequada.
O levantamento realizado pela CBA atualizou o cadastro de moradores que atingiu 93 pessoas na Zona de Autossalvamento. Desde setembro de 2020, todas as sirenes instaladas na área jusante às barragens passam periodicamente por manutenção e testes mensais para garantir seu funcionamento.
Sobre as barragens
As barragens do Jacuba e Mosquito foram construídas com rigor técnico e são operadas com nível de segurança para assegurar a sua estabilidade. O Sistema de Gestão de Segurança de Barragens – SIGBAR contempla rotinas de monitoramentos quinzenais, mensais e semestrais. As barragens também passam por auditorias externas periódicas, conduzidas por uma empresa independente especializada em geotecnia, e recebe fiscalizações de órgãos públicos responsáveis, possuindo todos os laudos técnicos exigidos por lei, que atestam a integridade e segurança de sua estrutura.