Estudos da CBA de monitoramento de fauna auxiliam na conservação ambiental da Zona da Mata Mineira – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Estudos da CBA de monitoramento de fauna auxiliam na conservação ambiental da Zona da Mata Mineira

27 de junho de 2022

 

As Áreas de Proteção Ambiental (APA) são locais essenciais para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais. A APA do Rio Preto, em São Sebastião da Vargem Alegre/MG, na Zona da Mata Mineira, vem recebendo os benefícios dos estudos ambientais e do processo de recuperação ambiental da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA).

Como forma de contribuir para além de suas obrigações legais, a CBA disponibilizou ao Conselho da APA do Rio Preto os “Estudos de Avifauna, Mastofauna e Herpetofauna da Região”. As informações contribuirão para a melhoria do Fator de Qualidade e Conservação da APA e, consequentemente, a pontuação frente ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), órgão que avalia a qualidade ambiental de áreas de conservação em Minas Gerais. Ambos são importantes fatores para a pontuação do índice de conservação ambiental.

Para o gerente das unidades de mineração da CBA na Zona da Mata Mineira, Christian Fonseca de Andrade, a ação é mais um compromisso da companhia com a sustentabilidade e o apoio ao poder público.

“Além de fornecer informações importantes para a melhoria ambiental da APA, a iniciativa amplia o conhecimento das espécies que habitam o território, contribuindo para a conservação ambiental de toda a região. Os resultados dos estudos apontam para uma riqueza na biodiversidade comparável a outras unidades de conservação”, avalia.

Os estudos trazem resultados de 14 campanhas de campo da CBA, entre 2018 e 2021, que monitoraram trimestralmente os grupos de répteis, anfíbios, aves e mamíferos. Os resultados de vertebrados indicaram alta diversidade de espécies, sendo 256 aves, 67 répteis e anfíbios, além de 56 representantes da mastofauna (mamíferos que podem ser aquáticos e terrestres). Uma quantidade considerável de espécies ameaçadas de extinção ou deficientes em dados (com chance de estarem ameaçadas) também foram registradas durante o monitoramento: seis aves, nove mamíferos e dois anfíbios.

Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de São Sebastião da Vargem Alegre, o acesso a esses dados vai aprimorar o conhecimento e as necessidades do espaço de conservação.

“O compartilhamento desses estudos é valioso para absorvermos e recortarmos interesses, cuidados e necessidades da Área de Proteção Ambiental”, afirma Eduardo Almeida, secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente e presidente da APA do Rio Preto.

Preservação ambiental na Zona da Mata Mineira

A lavra da bauxita difere de outros tipos de mineração por ser pontual, superficial, temporária e progressiva, sendo feita em áreas pequenas, durante curto espaço de tempo. O processo de lavra e de recuperação das áreas são desenvolvidos praticamente de forma concomitante e possibilitam a área retornar rapidamente à atividade produtiva e/ou ecossistêmica, mitigando os impactos ambientais e anulando, com a conclusão do processo de recuperação, os impactos socioeconômicos.

Além do compartilhamento dos estudos ambientais com a APA do Rio Preto, a CBA atua na preservação ecológica da região em diversas frentes, promovendo educação ambiental no território da APA e monitoramentos em toda a Zona da Mata mineira. Por meio do projeto de recuperação de áreas mineradas, a Companhia também devolve a propriedade ao produtor rural em condições iguais ou ainda melhores que as de origem, para a retomada de suas atividades agrícolas, assim como a reintegração à paisagem natural por meio da restauração florestal.

Os métodos e tecnologias presentes em todas as etapas do processo são fortemente aprimorados desde 2008 por meio de três linhas de pesquisa com a Universidade Federal de Viçosa (UFV): Reabilitação Ambiental (Solos), Restauração Florestal (Florestas) e Conservação Hídrica (Hidrologia Florestal). Desde o início desta parceria, a Companhia trabalha de forma ininterrupta com os cientistas da Universidade no desenvolvimento tecnológico contínuo de seus processos ambientais.