Montadoras vivem novo ciclo de investimento
Brasil deve ter 11 novas fábricas de automóveis até 2014
Presidentes de duas fábricas de automóveis comunicaram futuros investimentos no Brasil, na abertura do Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha), no dia 13 de setembro. Conforme o jornal Valor Econômico (14.09.2011), o presidente mundial do grupo Renault/Nissan, Carlos Ghosn, pode anunciar em outubro, quando estiver no país, detalhes sobre a expansão do grupo.
Ghosn explica que a Renault possui uma participação média global de 10% das vendas, enquanto no Brasil essa parcela ainda é de 5%. A empresa vê a necessidade de aumentar em mais 100 mil unidades/ano a atual capacidade de produção local, que é de 200 mil veículos/ano. Essa ampliação elevaria a participação da marca para 8%.
O presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, também informou que a empresa avalia a possibilidade de dobrar a capacidade de uma das fábricas existentes no Brasil ou construir uma nova unidade, a fim de aumentar a capacidade diária de produção local, que é de 3,6 mil carros, em mais 600 ou 700 unidades por dia, em um primeiro momento.
Novo ciclo de investimentos
Os aportes para as expansões da Volks e Renault/Nissan serão superiores a US$ 1,2 bilhão e que se somará aos US$ 5 bilhões que serão investidos na construção de outras nove fábricas de automóveis, cujos projetos foram recentemente anunciados ou já estão com as obras em andamento. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo (28.08.11).
Com 26 fábricas instaladas de 19 marcas de automóveis, o Brasil já é o quinto país em número de montadoras. Segundo o jornal, o atual parque automotivo nacional deverá acrescentar, até 2014, plantas das marcas Chery, Effa, Fiat, Hyundai, Jac, Lifan, Nissan, Suzuki e Toyota, as quais irão adicionar uma capacidade produtiva extra de 820 mil veículos por ano.