Alumínio e Saúde: Mitos e Verdades – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Alumínio e Saúde: Mitos e Verdades

22 de junho de 2000

Médicos americanos e canadenses afirmam que alumínio não faz mal à saúde

O uso de alumínio em forma de utensílios domésticos, latas de refrigerantes e cervejas ou outras embalagens não provoca doenças e também não está relacionado com o Mal de Alzheimer. Estudos realizados pela comunidade científica de todo o mundo nos últimos cinco anos demonstram claramente que não existem evidências de interferência do alumínio como causa ou como fator agravante para o Mal de Alzheimer. Essas afirmações foram feitas pelo professor e pesquisador Thomas Wisniewski, do departamento de Neurologia e Patologia da Universidade de Nova York e do Institute for Basic Research of Developmental Disabilities, no Seminário Alumínio e Saúde – Mitos e Verdades, promovido pela ABAL – Associação Brasileira do Alumínio, em São Paulo, dia 14 de junho. Uma das maiores autoridades mundiais no assunto, Thomas Wisniewski assegurou que o Mal de Alzheimer está relacionado principalmente com problemas genéticos e proteínas anormais do cérebro. O evento, que reuniu mais de 250 profissionais da área de saúde e da indústria do alumínio no auditório do hotel Paulista Plaza, trouxe para o debate outro dos mais conceituados estudiosos dos efeitos do alumínio para a saúde humana, o médico canadense Dr. Steve Martin, diretor de Saúde Ocupacional da Alcan em Montreal e professor assistente da Universidade de Mc Gill. Especialista em metabolismo do alumínio, ele rechaçou a teoria de que a exposição ao alumínio no ambiente de trabalho, ainda que em níveis aceitáveis, seja lesiva à saúde. O Dr. Steve Martin lembrou que o alumínio é o terceiro elemento químico mais abundante na natureza e que, se provocasse qualquer tipo de ameaça à saúde humana, a existência da espécie estaria condenada. Ele explicou que o organismo humano tem poderosos sistemas de defesa contra metais, que impedem a absorção do alumínio pelos tecidos. “Os rins e os intestinos são órgãos muito eficientes na eliminação do alumínio”, destacou. Steve Martin ressaltou que a Organização Mundial da Saúde (OMS), que patrocinou vários estudos científicos sobre a toxicidade do alumínio, isentou o metal de ser um inimigo dos trabalhadores das indústrias metalúrgicas. A isenção do alumínio como agente nocivo para a saúde também foi comprovada, de acordo com o médico canadense, pelo Food and Drugs Administration (FDA), que considerou o alumínio como material seguro nas exposições habituais. Responsabilidade Social O Seminário Alumínio e Saúde – Mitos e Verdade, foi aberto pelo presidente da ABAL, João Bosco Silva. Ao iniciar os trabalhos, ele destacou a responsabilidade social e ambiental da indústria do alumínio que, em todo o mundo, investiu mais de US$ 10 milhões em pesquisas sobre o metabolismo e os efeitos do alumínio no organismo humano. Segundo ele, a atitude dos industriais é preventiva. “Se houvesse algum indício de verdade com relação à toxicidade do alumínio, os fabricantes estariam preparados para tomar as medidas cabíveis e poderiam gerenciar os eventuais riscos para seus funcionários e para os usuários de modo geral”, disse. Para o presidente da Companhia Brasileira do Alumínio (CBA), Antônio Ermírio de Moraes, que encerrou o evento, a iniciativa da ABAL foi “muito oportuna, uma vez que as informações científicas sobre o assunto são pouco divulgadas no Brasil”. Antônio Ermírio, que também é o representante no Brasil do International Primary Aluminium Institute (IPAI), observou que as informações que chegam à sociedade são, geralmente, opiniões distorcidas sobre os mitos que cercam o tema. “Toda a polêmica criada em torno do alumínio com relação à saúde é motivada pelo ciúme dos concorrentes da indústria do alumínio”, brincou. Participantes aprovam iniciativa da ABAL A aprovação foi unânime. Na pesquisa de avaliação do Seminário Alumínio e Saúde – Mitos e Verdades, desenvolvida pela ABAL com os participantes, 100% dos que responderam ao questionário disseram que gostariam de participar de outros eventos de igual natureza. Com relação ao assunto abordado, a grande maioria, 91%, afirmou ter tido suas dúvidas esclarecidas. “Alto nível técnico”, “Abordagem objetiva”, “Informações bem fundamentadas”, foram algumas das justificativas da aprovação. Solicitados a opinar sobre o evento e o assunto discutido, os participantes de novo concordaram: “excelente”, “oportuno” e “esclarecedor” foram as expressões mais usadas nas respostas. Na sugestão de temas sobre os quais gostariam de obter mais informações, a reciclagem, a aplicação do alumínio na indústria automobilística, novos desenvolvimentos, meio ambiente e tendências, foram os mais apontados.

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