Consumo de alumínio deverá crescer 9,8% – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Consumo de alumínio deverá crescer 9,8%

2 de março de 2001

A indústria brasileira de alumínio fechou o ano de 2000 com crescimento

A indústria brasileira de alumínio fechou o ano de 2000 com crescimento de 1,1% no consumo doméstico de produtos transformados de alumínio, registrando volume de 667,0 mil toneladas no ano, contra 659,8 mil toneladas em 1999. Nesse desempenho, destaca-se o crescimento de 12,7% registrado pelo setor de Fundição, que reflete a performance da demanda positiva da indústria automotiva; e de 7,2% do setor de Folhas, atrelado ao desempenho do segmento de embalagens. A maior queda foi registrada pelo setor de Fios e Cabos, com um volume 23,7% menor do que o ano anterior, decorrente dos baixos investimentos na área de transmissão de energia elétrica. Vale ressaltar que, se fosse desconsiderado o desempenho deste setor, o crescimento da indústria em 2000 seria de 3,5% em relação a 1999. Detalhes nos quadros anexos

Recorde em 2000

Em 2000, a indústria brasileira do alumínio registrou um recorde histórico no superávit comercial: US$ 1,6 bilhão. O superávit é resultado do recorde das exportações de US$ 2 bilhões – representando 3,6% do total das exportações brasileiras – e importações da ordem de US$ 390 milhões. Estes valores consideram bauxita, alumina e alumínio e seus produtos. Exportações em destaque Investimentos em expansão, inovação e melhoria tecnológica da capacidade instalada, estão permitindo o aumento das exportações de produtos de maior valor agregado – semis e manufaturados de alumínio – que em 2000 apresentaram crescimento de 37,3% em volume (atingindo 147,7 mil toneladas) e 29,6% em valor (US$ 469 milhões – valor FOB). O volume total de exportações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) manteve-se praticamente inalterado de um ano para o outro, ficando em 910,7 mil toneladas em 2000, enquanto o volume de 1999 foi de 909,6 mil toneladas. O valor FOB, por sua vez, cresceu 16,5%, atingindo US$ 1.654 milhões no período. Além de semis e manufaturados, o Brasil também exportou sucata (3,0 mil toneladas) e alumínio primário/ligas (760 mil toneladas), que continua sendo seu principal item na pauta de exportação. Os principais destinos das exportações brasileiras de alumínio e seus produtos no ano passado foram: Holanda (US$ 386 milhões), Japão (US$ 361 milhões), Estados Unidos (US$ 252 milhões), Bélgica (US$ 145 milhões), Suíça (US$ 133 milhões). Importações em queda Os investimentos da indústria estão, por outro lado, permitindo que os consumidores brasileiros possam contar com abastecimento interno de vários itens, o que levou as importações de alumínio e seus produtos a um volume de 104,8 mil toneladas contra 135,5 mil toneladas em 1999. O valor FOB também caiu, ficando em US$ 376 milhões, 17,5% abaixo dos US$ 454 milhões registrados em 1999. Detalhes nos quadros anexos

Perspectivas: Consumo de alumínio deverá crescer 9,8% em 2001

O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio deverá crescer 9,8% este ano, alcançando 732,5 mil toneladas. A expectativa da indústria se fundamenta na perspectiva de bom desempenho dos principais segmentos consumidores com base nas projeções de expansão do PIB de até 4,5%. A mais expressiva inversão de expectativa é apresentada pelo setor de Fios e Cabos, que vem de uma forte queda, com previsão de acentuado crescimento de 56,9%, beneficiado pelos investimentos previstos em transmissão de energia elétrica. Outros destaques deverão ser os setores de Pó, com crescimento de 14,9%, refletindo o comportamento da demanda para o segmento de ferro-ligas; Folhas, que projeta crescimento de 11,7% principalmente em função do desempenho esperado para o segmento de embalagens; Fundição, que deverá crescer 7,7% e Laminação Pura, com crescimento de 7,5% para atender a demanda principalmente do segmento de embalagens. Neste ano, as exportações de alumínio e seus produtos deverão apresentar queda de 4,5%, totalizando 869,6 mil toneladas contra 910,7 mil toneladas em 1999. Apesar disso, as exportações de produtos de maior valor agregado – semis e manufaturados – deverão registrar acréscimo de 11,8% em relação a 2000. Já as importações de alumínio e seus produtos deverão atingir 98,1 mil toneladas, volume 6,4% menor do que as 104,8 mil toneladas embarcadas no ano passado. Detalhes nos quadros anexos Anexo: Consumo doméstico de Produtos Transformados de Alumínio

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