ABAL homenageia Pindamonhagaba com o título de ´Capital Nacional da Reciclagem de Alumínio´ – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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ABAL homenageia Pindamonhagaba com o título de ´Capital Nacional da Reciclagem de Alumínio´

2 de outubro de 2003

"Homenagem a Pindamonhangaba"

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) concedeu no dia 28 de outubro o título de “Capital Nacional da Reciclagem de Alumínio” ao município de Pindamonhangaba, onde estão localizadas as três principais empresas do setor: Alcan, Imco e Tomra Latasa. A entrega do título foi feita pelo presidente da ABAL, Sebastião Ribeiro, ao prefeito Vito Ardito Lerário, em solenidade que contou com presença de autoridades locais, representantes da indústria e do Governo do Estado. “É uma honra para a ABAL conceder este título ao município, cuja infraestrutura e localização privilegiada possibilitaram a formação desse importante pólo de reciclagem de alumínio”, afirma o presidente da ABAL. Para marcar a data, a ABAL entregou à cidade uma escultura feita em alumínio, que faz alusão ao símbolo internacional da reciclagem do metal (duas setas em círculo que representam a infinita reciclagem) com as letras “Al” (símbolo químico do metal alumínio) destacadas em um cubo ao centro. A obra, do escultor Hans Goldammer, catarinense radicado em São Paulo, tem 4,5 metros de altura e foi confeccionada com chapas de alumínio. A escultura será instalada na entrada da cidade, às margens da Via Dutra (que liga São Paulo e Rio de Janeiro), e sua beleza e brilho poderão ser apreciadas de ambos os sentidos da rodovia. Para o prefeito Vito Ardito Lerário, a indicação para o título serve como estímulo a continuidade do trabalho desenvolvido pela administração municipal. “Todo este trabalho tem reflexos diretos na melhoria da qualidade de vida de nossa população. Desenvolvemos em Pindamonhangaba a conscientização da necessidade de reciclar”, afirma. A história da reciclagem de alumínio em Pindamonhangaba começou na década de 70, quando a Alcan instalou sua fábrica no município para produzir chapas para latas de bebidas. Em 1994, a empresa iniciou a utilização de alumínio reciclado na produção de suas chapas, o que estimulou o surgimento do pólo de reciclagem. Em 1996, chegou a Latasa (hoje, Tomra-Latasa) com seu centro de reciclagem. Em 1997, a Recipar (atual Imco) chegou ao município e, em 1998, foi a vez da Alcan instalar ali seu centro de reciclagem. Hoje, as empresas de reciclagem sediadas em Pindamonhangaba têm capacidade para processar 177 mil toneladas de sucata de alumínio, ou seja, cerca de 70% de toda a sucata recuperada no Brasil. Essas indústrias ajudaram o Brasil a conquistar, em 2002, o título de campeão mundial da reciclagem de latas de alumínio pela segunda vez consecutiva, atingindo um índice de 87%, que corresponde a aproximadamente 9 bilhões de latas de alumínio recicladas. A escolha das empresas por Pindamonhangaba se deve, entre outros fatores, à localização privilegiada da cidade, encravada entre os dois maiores centros urbanos do País – São Paulo e Rio de Janeiro -, e à infra-estrutura oferecida pelo município, que vem investindo forte na expansão industrial. Com mais de 126 mil habitantes, Pindamonhangaba teve um crescimento de 457%, nos últimos dez anos, com o valor da produção industrial saltando de R$ 311 milhões para R$ 1,73 bilhão. O município ocupa a 35ª posição no ranking das 645 cidades de São Paulo com maior arrecadação de ICMS. Segundo o assessor de Indústria e Comércio do município, Rubens Fernandes, “este título é um reconhecimento ao sucesso de política de expansão industrial adotada por Pindamonhangaba”. A homenagem a Pindamonhangaba abriu a programação do VII Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio, que a ABAL promove de 28 a 30 de outubro. Ainda em Pinda, houve uma visita técnica às unidades da Alcan, Imco e Tomra Latasa para os inscritos no seminário. Nos dias 29 e 30, o Seminário acontece no Frei Caneca Shopping & Convention Center, em São Paulo, com apresentação de palestras e uma exposição de produtos, insumos, equipamentos e serviços para a reciclagem.

Escultura faz alusão ao símbolo da reciclagem do alumínio

Hans Goldammer, de 77 anos, é o autor da escultura em alumínio que a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), entrega hoje ao município de Pindamonhanga. Nascido em Blumenau (SC), o escultor vive em São Paulo há 76 anos, o que o faz considerar-se “um verdadeiro paulista”. Arquiteto e artista plástico por formação, Hans Goldammer trabalhou com decoração de interiores comerciais, publicidade e ilustração de livros, antes de se dedicar à escultura e à pintura, há cinco anos. Na obra que homenageia a “Capital Nacional da Reciclagem de Alumínio”, Hans Goldammer trabalhou durante três meses. Confeccionada com chapas de alumínio, a escultura tem 4,5 metros de altura e faz alusão ao símbolo internacional da reciclagem do metal (duas setas em círculo que representam a infinita reciclagem) com a representação do símbolo químico do metal alumínio – Al – destacado em um cubo ao centro. Para o escultor, trabalhar com alumínio “é muito fácil e prazeroso”. Segundo ele, o metal “permite design e formas das mais variadas, oferece facilidade na soldagem das peças e tem um brilho especial, que faz com que a obra possa ser vista de longe, com bastante destaque”. A escultura ficará instalada na entrada de Pindamonhangaba, às margens da Via Dutra (que liga São Paulo e Rio de Janeiro) e sua beleza e brilho poderão ser apreciados de ambos os sentidos da rodovia. 28/outubro/2003

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