Consumo Doméstico de Alumínio caiu 7,1% de Janeiro a Setembro – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Consumo Doméstico de Alumínio caiu 7,1% de Janeiro a Setembro

4 de novembro de 2003

A produção brasileira de alumínio primário deverá fechar este ano em 1.375 mil toneladas

A produção brasileira de alumínio primário deverá fechar este ano em 1.375 mil toneladas, volume 4,3% superior ao produzido em 2002, segundo previsões da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). De janeiro a outubro deste ano, a produção de alumínio primário registrou aumento de 4,8%, alcançando 1.142 mil toneladas frente as 1.090 mil toneladas em igual período de 2002. Em outubro foram produzidas 111,6 mil toneladas, queda de 1,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Para 2004, as expectativas são ainda mais favoráveis: estima-se uma produção de 1.446 mil toneladas, com crescimento de 5,1% em relação ao volume previsto para 2003.

Consumo doméstico caiu 7,1% de janeiro a setembro

O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio apresentou queda de 7,1% de janeiro a setembro deste ano em comparação ao mesmo período de 2002. De janeiro a setembro, foram consumidas 494,1 mil toneladas contra 531,6 mil toneladas em iguais meses do ano passado. A maior queda percentual ocorreu no setor de Fios e Cabos, com um consumo 48% inferior ao mesmo período de 2002, registrando volume de 39 mil toneladas. O destaque positivo ficou com o setor de Fundição, com volume de 85,3 mil toneladas e crescimento de 20%, e com o setor de Folhas, que registrou um crescimento de 8% – volume de 44,8 mil toneladas – frente a igual período do ano passado. Com estes resultados, a última previsão indica que o consumo doméstico de transformados deve fechar o ano de 2003 com queda de 5,6% em relação a 2002, atingindo um volume de 677,1 mil toneladas. Se excluirmos o setor de Cabos desta previsão, considerando que seu desempenho é diretamente ligado ao investimento do setor elétrico, teríamos uma queda de apenas 0,3% no consumo doméstico.

Exportações cresceram 15,6% de janeiro a setembro

As exportações brasileiras de alumínio primário e seus produtos (peso alumínio) tiveram aumento de 15,6% de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo período de 2002. Foram exportadas 767,1 mil toneladas contra 663,5 mil toneladas em iguais meses do ano passado. Destacam-se as exportações de produtos semis e manufaturados, com volume de 143 mil toneladas e aumento de 53,8% frente as 93 mil toneladas embarcadas de janeiro a setembro do ano passado. As exportações de alumínio primário/ligas também cresceram, atingindo 624,0 mil toneladas, volume 9,5% superior as 569,8 mil toneladas dos mesmos meses de 2002. Encerrando o ano de 2003, as exportações deverão atingir 1.027,4 mil toneladas, acréscimo de 16,5% sobre o volume do ano passado. As exportações de semis e manufaturados deverão contribuir de forma expressiva, com um volume de 195,3 mil toneladas – aumento de 48,6% em relação a 2002. Com embarques estimados em 832,0 mil toneladas, as vendas externas de alumínio primário/ligas também deverão apresentar aumento significativo, de 11%.

Importações caem 20,7% de janeiro a setembro

Confirmando as expectativas da indústria, as importações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) tiveram queda de 20,7% de janeiro a setembro deste ano, totalizando 69,2 mil toneladas contra 87,3 mil toneladas em igual período de 2002. O grande destaque vai para a queda de 14% nas importações de semis e manufaturados, com volume de 58,9 mil toneladas. As importações deverão fechar o ano de 2003 com 89,0 mil toneladas, 20,7% menores em comparação ao ano passado.

Superávit na balança comercial da indústria

Com os resultados obtidos nas exportações – US$ 1,6 bilhão FOB – e importações – US$ 272 milhões FOB – a indústria do alumínio registrou um superávit comercial de US$ 1,3 bilhão no período janeiro-setembro/2003. Confirmado o desempenho positivo nos próximos três meses, a indústria irá registrar superávit de US$ 1,7 bilhão ao final de 2003.

Perspectivas do setor para 2004

Para 2004, as previsões da indústria indicam um crescimento de 3% no consumo doméstico de produtos transformados de alumínio em relação a 2003. Esta expectativa está alinhada com a perspectiva de crescimento da economia brasileira com destaque para o desempenho dos principais segmentos consumidores – Embalagens, Transportes e Construção Civil.

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