Indústria do alumínio registra aquecimento do mercado interno
Números da Associação Brasileira do Alumínio mostram um aumento de mais de 10% no consumo doméstico em relação ao ano passado
A indústria do alumínio confirma a previsão de crescimento para 2004. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio – ABAL, o consumo doméstico de produtos transformados de alumínio deverá registrar esse ano aquecimento de 10,7% em relação ao ano passado, com um volume 737,5 mil toneladas, que, se confirmado, será um recorde histórico para o setor. A nova previsão está baseada na expectativa de desempenho no último trimestre do ano e na performance registrada no período entre janeiro e setembro, quando o volume comercializado no mercado nacional chegou a 538,2 mil toneladas, ou seja, 10,6% acima das 486,6 mil toneladas no mesmo período de 2003. Entre os setores que mais se destacaram estão Fundição e Extrusão, com crescimentos de 27,6% e 11%, respectivamente.
Exportações também em alta
A indústria do alumínio confirma a perspectiva de boa performance no comércio exterior. O setor deverá exportar, até o final do ano, um valor 27,5% superior ao de 2003, alcançando US$ 2,7 bilhões (valor FOB), devendo manter sua participação de 2,9% sobre o total exportado pelo Brasil. Em volume, a exportação de alumínio e seus produtos alcançou, no acumulado entre janeiro e setembro 799,6 mil toneladas, um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2003. O destaque foi para a exportação de produtos semis e manufaturados que apresentou um crescimento de 18,7% no período, atingindo um volume de 169,5 mil toneladas. No ano, as exportações devem atingir 1046,6 mil toneladas, indicando crescimento de 5,7%, das quais 218,6 mil toneladas correspondem a semis e manufaturados, com crescimento de 14%. “Apesar de as vendas externas de alumínio bruto deterem ainda a maior participação do total, assistimos ao aumento consistente das exportações de produtos semis e manufaturados Estes resultados mostram os esforços das empresas do setor para conquistar cada vez mais espaço no mercado externo com produtos de maior valor agregado”, declara Luis Carlos Loureiro Filho, coordenador da Comissão de Economia e Estatística.