Consumo doméstico de produtos transformados de alumínio registra novo recorde e cresce 11,3% em 2004

Após dois anos de queda, a indústria se recupera e mostra crescimento em todos os segmentos. ABAL prevê aumento de 8% na demanda interna em 2005

A indústria do alumínio bateu um recorde em 2004. Segundo números da Associação Brasileira do Alumínio – ABAL, depois de dois anos de queda, o consumo doméstico de produtos transformados registrou crescimento de 11,3%, atingindo 741,2 mil toneladas e superando as 736,1 mil toneladas de 2001. Para 2005, a previsão da entidade é que a demanda interna tenha um crescimento de 8% em relação a 2004, com um volume de 800,5 mil toneladas. Todos os setores da indústria do alumínio (chapas, extrudados, folhas, fundição, fios e cabos etc) registraram um crescimento significativo em 2004. “Os principais segmentos consumidores de alumínio – embalagens, transportes e construção civil – representaram 70% do consumo total”, afirma o coordenador da Comissão da Economia e Estatística da ABAL, Luis Carlos Loureiro Filho. Segundo a ABAL, em 2005, o destaque estará no desempenho do setor de fios e cabos, cujo crescimento deverá ultrapassar 40%. Exportações em alta Na balança comercial os números também são positivos. As exportações da indústria do alumínio confirmaram sua tendência de crescimento, registrando alta de 26,5%, totalizando US$ 2,7 bilhões (valor FOB) e representando 2,8% do total exportado pelo país. Para 2005, a ABAL prevê que a geração de divisas deverá ter outro recorde, atingindo US$ 2,8 bilhões. “A indústria continua investindo em melhoria tecnológica e no maior conhecimento dos mercados consumidores para agregar valor a seus produtos e torná-los mais competitivos”, afirma Loureiro. Já as importações da indústria devem cair cerca de 11% em 2005, atingindo valor de US$ 372 milhões contra os US$ 420 milhões registrados em 2004. Consumo Doméstico de Produtos Transformados de Alumínio

Balança Comercial Indústria do Alumínio