Cabos para Distribuição
Os centros urbanos recebem a energia ainda em alta tensão através de circuitos aéreos ou subterrâneos. As linhas de distribuição aéreas utilizam condutores de alumínio nus ou protegidos, montados sobre isoladores, bem como condutores isolados multiplexados para locais com pouco espaço disponível para novos circuitos.
As empresas distribuidoras avaliam, de acordo com critérios de confiabilidade e segurança, a necessidade de empregar cabos subterrâneos isolados. Esta alternativa é adotada em locais de grande concentração e onde o aspecto visual não permite a instalação de linhas aéreas. Aéreas ou subterrâneas, estas linhas de transmissão secundárias fazem parte de meios em que o alumínio é utilizado.
Até chegar à sua casa, o fornecimento de energia elétrica passa por várias etapas e o alumínio tem participação decisiva nesse processo. No Brasil, 95% da energia produzida provêm de usinas hidrelétricas, localizadas em pontos distantes dos principais centros urbanos, exigindo a construção de longas linhas de transmissão.
Parceiro no campo
Cargas individuais geralmente pequenas e em grandes distâncias são as características da distribuição de energia elétrica no meio rural brasileiro. Este perfil, que difere bastante da distribuição no meio urbano, explica a falta de investimentos que o setor sofreu durante muitos anos, em razão da baixa relação custo/benefício.
Mas o desenvolvimento da produção agrícola e do agrobusiness está alterando este quadro, com as zonas rurais recebendo maior atenção nos planos de crescimento do setor elétrico.
Condutores de alumínio nus, com ou sem alma de aço, são usados na zona rural como alimentadores principais na ligação entre as subestações de distribuição e os centros de carga. Na ramificação que leva a energia até o consumidor do campo ou grupo de consumidores pode ser empregado o mesmo tipo de condutores de alumínio dos centros urbanos, ou aqueles com cabos de aço-alumínio.
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