Atividades em zoológico de capitais marcam comemorações do Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio
Palestra para jovens e recreação para crianças abordaram a reciclabilidade do metal e sua importância para a sustentabilidade do país
Na última semana de outubro a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) celebrou o Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio com atividades nos jardins zoológicos de Brasília (28/10) e São Paulo(29 e 31/10).
As comemorações começaram no dia 28, com o diretor-presidente do zoológico de Brasília, Raul Gonzalez Acosta, dando as boas vindas aos representantes da indústria de reciclagem do alumínio e aos alunos e professores do curso de Ecologia da Universidade de Brasília (UNB), ressaltando a presença do alumínio no dia-a-dia.
“Ao vir para cá, para esse evento, comecei a reparar como o alumínio faz parte das nossas vidas. É incrível como vivemos cercados de alumínio, e o fato dele ser um material tão reciclável e sustentável torna essa data ainda mais importante”, disse.
Em seguida o presidente da ABAL, Adjarma Azevedo, destacou o volume de alumínio em uso no mundo e disponível para a reciclagem: “de 1888 até 2007 foram produzidas cerca de 800 milhões de toneladas de alumínio; aproximadamente 600 milhões de toneladas ainda estão em uso e disponíveis para reciclagem, ao final de sua vida útil. Esse estoque de alumínio potencial, proveniente da reciclagem é uma mina a céu aberto!”
O encontro prosseguiu com a palestra “A contribuição da reciclagem de alumínio para o desenvolvimento sustentável do país”, com Henio De Nicola, coordenador da Comissão de Reciclagem da ABAL e Renault de Freitas Castro, diretor-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade – Abralatas.
A apresentação expôs, entre outras informações, a eficiência brasileira na reciclagem da sucata do metal. No ano passado, a indústria reciclou um volume correspondente a 35% do total de produtos de alumínio consumidos, além de manter a liderança do país na reciclagem de latas de alumínio para bebidas, com 91,5% em 2008.
No dia 29, em São Paulo, o encontro com a indústria e estudantes do curso técnico de Meio Ambiente da Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (ETEGV) aconteceu no Espaço D. Pedro, área destinada a eventos no zoológico da cidade. Após o discurso de abertura do presidente da ABAL, foi a vez de Osmar Marchioni, da Comissão de Reciclagem da entidade, apresentar informações sobre a indústria de reciclagem do alumínio no país.
Para Henio De Nicola, o evento desse ano teve como objetivo reforçar a educação e a cultura da reciclagem. Segundo ele, o jovem de hoje é quem mais precisará exercer seu papel consciente na sustentabilidade do planeta, já que vivenciará um período em que os recursos, o clima e as fontes renováveis estarão com um considerável grau de comprometimento. “É importante mostrar a este jovem de hoje, profissional de amanhã, que não há tempo a perder”, ressalta.
Atividades Lúdicas
Durante todo o dia 28, em Brasília, e 31 de outubro, em São Paulo, as crianças presentes nos zoológicos das duas capitais participaram de brincadeiras e assistiram a apresentações teatrais sobre reciclagem e seus benefícios para meio ambiente. Na Capital Federal, cerca de 200 crianças brincaram no “Tabuleiro da Reciclagem” e assistiram à apresentação do grupo Arte Seletiva. Em São Paulo, em torno de 300 crianças se divertiram e aprenderam mais sobre a reciclagem com os jogos e as apresentações do grupo Prosa dos Ventos.
“Foi um formato bastante interessante e com um trabalho educativo bem abrangente e que cobriu da pré-escola, com as atividades lúdicas, ao ensino técnico fundamental e universitário, com as palestras”, observa Osmar Marchioni
O Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio foi instituído em 28 de outubro de 2003, quando a cidade de Pindamonhangaba (SP) – responsável por reciclar cerca de 70% de toda sucata do metal no país – recebeu o título de Capital Nacional da Reciclagem do Alumínio. Desde então, anualmente, a ABAL promove ações voltadas à sociedade em comemoração a data. Este ano o evento teve patrocínio da Aleris Reciclagem e da Novelis do Brasil; o apoio da Alpex Alumínio e da Companhia Brasileira de Alumínio – CBA e apoio institucional da Abralatas.