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Com apoio da CBA, projeto social na Zona da Mata forma agentes da cidadania

21 de setembro de 2021

 

Reconhecer, valorizar e desenvolver o potencial dos jovens brasileiros para a educação política e para a participação social em suas comunidades. Com esse objetivo, o Programa Agentes da Cidadania chegou à Zona da Mata de Minas Gerais em 2021, nos municípios de Miraí, Muriaé, Rosário da Limeira e São Sebastião da Vargem Alegre. Coordenado pelo Instituto de Governo Aberto e Instituto Cidade Democrática, com apoio da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e do Instituto Votorantim, a iniciativa capacita jovens de 16 a 24 anos, incentivando-os no desenvolvimento de ações a favor da cidadania.

O programa selecionou 30 jovens, que participam de oficinas formativas aos fins de semana, multiplicam o conteúdo aprendido para a população, utilizam e divulgam um aplicativo de consulta pública para outros jovens e cidadãos, além de analisar os problemas do município e realizar projetos com apoio e acompanhamento de especialistas, sempre com o objetivo de promover a cidadania e o engajamento político da população local. Para garantir o acesso às atividades on-line, os jovens recebem apoio para ter internet em casa ou no celular.

As oficinas formativas são realizadas de forma virtual, com rodas de conversas e jogos interativos sobre temas relativos à participação social e à cidadania. A primeira etapa visa fornecer alguns conceitos importantes sobre política, como divisão dos poderes, direitos do cidadão e questões sociais relevantes. Em seguida, as ações de mobilização estimulam que os jovens coloquem em prática o conhecimento adquirido e atuem em conjunto na região, engajando as comunidades em iniciativas nas áreas de cultura, educação, esporte, meio ambiente, entre outras.

Para o processo de seleção dos voluntários, o programa contou com o apoio de diversas organizações, coletivos, movimentos, atores políticos e lideranças locais das cidades envolvidas, o que resultou em mais de 120 inscrições em Minas Gerais. No primeiro mês do programa, os voluntários foram desafiados a realizar consultas públicas sobre a política no Brasil, nas quais fizeram um levantamento com as pessoas de seu convívio sobre o atual cenário do país. Além disso, as primeiras etapas do programa ainda apresentaram e trabalharam outros conceitos importantes, como representatividade, identidade e juventude política.

Após as consultas, foram desenvolvidas atividades mais específicas, a partir das observações feitas nos encontros formativos. Nelas, os jovens voluntários produziram vídeos e participaram de jogos interativos sobre representatividade política e direitos do cidadão. Por fim, conversaram com pessoas do seu entorno para identificar os problemas dos seus bairros, de modo a fazer um pedido de acesso à informação ou uma reclamação formal para a Prefeitura e/ou para a Câmara Municipal de suas cidades.

Para Christian Fonseca de Andrade, gerente das unidades da CBA na Zona da Mata, o desenvolvimento do programa está alinhado ao compromisso de investir em ações sociais e colaborar para o desenvolvimento das comunidades dos municípios onde a companhia atua.

“É uma linha de trabalho extensa, feita em conjunto com o Instituto Votorantim e com diversos parceiros locais, sempre alinhadas aos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que beneficiam as comunidades dos municípios onde atuamos de forma a gerar valor compartilhado e colaborar para o desenvolvimento sustentável”, afirma.

O Agentes da Cidadania está em sua última etapa, na qual os próprios jovens voluntários propõem e desenvolvem projetos e ações coletivas para as suas cidades em diferentes aspectos sociais e temas de interesse.