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Com apoio da MRN, mais de 24 mil quelônios são devolvidos à natureza em Terra Santa (PA)

21 de fevereiro de 2022

 

A partir do projeto Pé-de-Pincha, que já completa 22 anos e é desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), foram devolvidos à natureza 18 mil filhotes de tartarugas, tracajás e pitiús na Fazenda Aliança, no lago Piraruacá, município de Terra Santa, oeste do Pará.

Em função da pandemia e adoção dos protocolos de saúde e segurança, essa foi uma soltura simbólica, contando com a participação de um número reduzido de pessoas. As demais solturas desta temporada ocorrerão ao longo em outras comunidades de Terra Santa. No total, serão soltos na natureza mais de 24 mil filhotes.

“A soltura é momento que se valoriza a vida. Os filhotes são sementes lançadas ao rio para que se espalhem em outras localidades. Para se ter uma ideia, uma tartaruga solta no lago Piraruacá chega até aos igarapés do Nhamundá, percorrendo uma grande distância. Isso significa que o trabalho feito aqui não só mantém e aumenta os animais no lago, mas também repovoa todas as outras áreas”, explicou o professor Paulo Cesar Andrade, coordenador do Pé-de-Pincha pela UFAM.

Jonas Pessoa, secretário de Meio Ambiente de Terra Santa, comemora o saldo positivo do projeto para o município, que iniciou com uma proteção de 99 ninhos de quelônios. Hoje existem mais de mil ninhos protegidos.

“Essa evolução é muito importante. Além disso, o projeto, que iniciou em Terra Santa, está expandindo também pelo Amazonas. O mais gratificante desse trabalho é que ninguém faz nada sozinho. Todos os parceiros são fundamentais para a conquista desses resultados. A MRN financia o projeto, por meio da Universidade Federal do Amazonas; a prefeitura de Terra Santa fornece o apoio para toda fiscalização e logística interna; e os voluntários se dedicam e se doam para fazer o projeto acontecer. Toda essa união é muito gratificante”, celebrou.

Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do Pé-de-Pincha pela MRN, destacou a importância do ciclo da vida dos quelônios para o meio ambiente e para as pessoas.

“Temos orgulhos desse projeto. Ao mesmo tempo que vemos essa multiplicação dos filhotes e milhares deles retornando ao meio ambiente, também observamos a conscientização ambiental de cada morador da comunidade. Eles têm um brilho no olhar único ao participar de cada soltura e perceber que conservando os quelônios, outras espécies também poderão ser preservadas. Isso para nós é recompensador e motivacional”, declarou.