Começa oficialmente o CONAF 2005 – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Acesse a área do associado Fale Conosco
← voltar para Banco de Notícias

Começa oficialmente o CONAF 2005

7 de setembro de 2005

Congresso de Fundição é inaugurado oficialmente em São Paulo e debaterá, até o dia 30, um setor que cresceu 10,5% em 2004

Nesta quarta-feira, 28 de setembro de 2005, foi aberta oficialmente a 12ª edição do Congresso de Fundição – Conaf 2005. Realizado em parceria entre a Associação Brasileira de Fundição – ABIFA, a Associação Brasileira do Alumínio – ABAL e a Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais – ABM, o evento visa apresentar as ações mundiais desenvolvidas pelo setor e possibilita a troca de experiências entre empresários brasileiros e estrangeiros. Na cerimônia de inauguração, o presidente da ABIFA, Luiz Carlos Koch, ressaltou a importância do congresso para o setor. “O Conaf é um evento muito importante para o setor de fundição. Tanto que, a partir dele nasceu a Feira Nacional (hoje Sulamericana) de Fundição, a Fenaf. Essa edição é ainda mais especial, por contarmos com o apoio da ABAL e da ABM. Com a união das três entidades, certamente realizaremos um evento ainda mais completo, que vai de encontro às necessidades do nosso segmento”. Representando a ABAL, Ayrton Filetti, coordenador da Comissão Técnica da entidade, falou sobre a importância do setor de fundidos para a indústria brasileira do alumínio. “Os números mostram o quanto a indústria de fundição é importante para a cadeia produtiva do alumínio. O volume de produtos fundidos em alumínio em 2004 foi de 136 mil toneladas, o que significa 18% do consumo doméstico de produtos alumínio. A previsão para 2005 é um crescimento da ordem de 15%, sendo a aplicação mais importante a indústria automotiva (sendo a indústria automotiva o principal consumidor)”. Filetti afirmou ainda, que a parceria entre a ABAL, a ABIFA e a ABM na promoção do evento mostra a preocupação das três entidades com “o crescimento conjunto de indústrias parceiras na contribuição para o desenvolvimento do país”. Em seguida, o presidente da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais – ABM, Paulo Musetti, mostrou que a siderurgia brasileira enfrenta também os mesmos obstáculos da indústria do alumínio. “Não há caminho para um país se desenvolver se não houver competitividade. Como o alumínio, o aço também não tem um bom índice de consumo per capita em relação aos países desenvolvidos e se preocupa também com a atual taxa cambial, que desestimula nosso crescimento fora do país”. Segundo Musetti, a realização do congresso significa a preocupação dessa indústria com o desenvolvimento técnico e com a educação continuada. Fundição de alumínio – Hoje o alumínio é o destaque no 12º Conaf. O dia será dedicado à apresentação de trabalhos que mostram novos processos e tecnologias ligadas à fundição de alumínio. O painel Avanços Tecnológicos da Fundição do Alumínio terá a presença de Clóvis Bradaschia, da Universidade de São Paulo, Ricardo Fuoco, Chefe do Laboratório de Fundição do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de S. Paulo – IPT, e Maria Helena Roberts, Vice-diretora e Professora Titular da Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas.

Acordo de cooperação

Inauguração da Feira Sulamericana de Fundição marcou assinatura de convênio entre Abifa e Apex para incentivo à exportação. Durante a cerimônia de inauguração da 11ª Feira Sulamericana de Fundição – Fenaf, no último dia 27 de setembro, os presidentes da Agência de Promoção de Exportação e Investimentos (APEX Brasil), Juan Quirós, e da ABIFA, Luiz Koch, formalizaram o acordo que pretende ampliar as exportações de fundidos. Investindo R$ 1,4 milhão, o Governo Federal e o setor pretendem exportar US$ 1 bilhão em peças fundidas em ferro, aço e ligas não-ferrosas (entre elas as de alumínio), em 2005, e R$ 1,2 bilhão em 2006. A Apex irá colocar o trabalho de 22 consultorias internacionais à disposição dos fundidores, oferecendo consultoria a pequenas e médias empresas, com a previsão de 100 empresas até o fim da primeira fase, com a duração de 12 meses. “Nós vamos assumir a responsabilidade de conseguir compradores para os produtos brasileiros fora do país”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *