Consumo doméstico de alumínio cresce 19,9% no primeiro semestre e prevê acréscimo de 10,3% no ano – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Consumo doméstico de alumínio cresce 19,9% no primeiro semestre e prevê acréscimo de 10,3% no ano

2 de setembro de 2001

No primeiro semestre deste ano, o consumo doméstico de transformados de alumínio cresceu

No primeiro semestre deste ano, o consumo doméstico de transformados de alumínio cresceu 19,9% em relação ao primeiro semestre de 2000, atingindo volume de 384,0 mil toneladas, segundo levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). Tal resultado se deve ao bom desempenho dos segmentos consumidores de alumínio, principalmente o da Indústria de Eletricidade, que já sentiu sinais de recuperação de investimentos na transmissão de energia elétrica, e o de Embalagens. Para suprir esses mercados, o setor de Fios e Cabos registrou um volume de 35,5 mil toneladas, com crescimento de 61,4% no semestre, o maior em termos percentuais. Em volume, destaca-se o setor de Laminação Pura, com 148,9 mil toneladas e aumento de 34,4% sobre os primeiros seis meses do ano passado. Tal crescimento se deve, principalmente, ao aumento da demanda da indústria de latas, cuja produção aumentou 23,9% neste primeiro semestre, alcançando 4,97 bilhões de unidades. Importações e Exportações No semestre, as importações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) apresentaram crescimento de 23,5% quando comparadas a igual período de 2000, atingindo 60,9 mil toneladas, das quais 0,9 mil toneladas de alumínio primário/ligas, 4,1 mil toneladas de sucata e 55,9 mil toneladas de semis/manufaturados. O valor total FOB correspondente foi de US$ 230 milhões. Já as exportações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) registram queda de 10,2% em relação ao mesmo período de 2000, totalizando 411,3 mil toneladas, distribuídos em 336,8 mil toneladas de alumínio primário/ligas, 0,3 mil toneladas de sucata e 64,2 mil toneladas de semis/manufaturados, que foram o destaque com crescimento de 1,9%. O valor total FOB correspondente foi de US$ 762 milhões, o que representou 2,6% do total das exportações brasileiras.

Nova Previsão para 2001

Crescimento deverá ser de 10,3% no ano O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio deverá alcançar 735,5 mil toneladas no ano de 2001, com crescimento de 10,3% em relação às 667,0 mil toneladas absorvidas em 2000. Se, a primeira vista, esse crescimento parece muito otimista no atual cenário econômico, cabe destacar que a previsão para o segundo semestre é de queda de 8,5% em relação aos primeiros seis meses deste ano, cujo desempenho positivo está sendo considerado sem precedentes. O volume de consumo, que atingiu 384,0 mil toneladas no primeiro semestre, não deverá ultrapassar 351,5 mil toneladas nos últimos seis meses do ano. Retornando ao comparativo de desempenho previsto para o ano de 2001 em relação a 2000, os maiores crescimentos em termos percentuais deverão ocorrer nos setores de Fios e Cabos, com previsão de crescer 63,4%. Em volume, os destaques deverão ser os setores de Laminação Pura, com previsão de atingir 269,9 mil toneladas (crescimento de 10,1%), de Extrusão, que deverá alcançar 139,8 mil toneladas (aumento de 1,2%) e de Fundição com 103,8 mil toneladas (crescimento de 13,2%). Importações e Exportações A previsão é a de que as importações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) alcancem volume de 95,9 mil toneladas, com queda de 8,5% em relação ao ano de 2001. Destaque para queda de 13,1% nas importações de semis/manufaturados. Sob o impacto do racionamento de energia elétrica, as exportações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) devem registrar queda de 22,3% em relação ao mesmo período de 2000, totalizando 707,3 mil toneladas. Como esperado, o volume de alumínio primário é o que sofrerá maior queda – passando de 760,0 mil toneladas em 2000 para 563,7 mil toneladas em 2001 (queda de 25,8%). Veja nos quadros anexos, detalhes das informações mencionadas acima.Anexo: Mercado Brasileiro de Alumínio

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