Consumo doméstico de alumínio cresceu 10,9% em 2001 – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Consumo doméstico de alumínio cresceu 10,9% em 2001

1 de maio de 2002

O Brasil fechou o ano de 2001 com crescimento de 10,9% no consumo doméstico de produtos transformados de alumínio

O Brasil fechou o ano de 2001 com crescimento de 10,9% no consumo doméstico de produtos transformados de alumínio, registrando volume de 738,1 mil toneladas contra 665,4 mil toneladas em 2000. O levantamento foi realizado pela ABAL sob a coordenação da Comissão de Economia e Estatística. O resultado recorde no consumo mostra que apesar do desaquecimento da demanda mundial, da desvalorização cambial e do racionamento de energia elétrica, a indústria brasileira do alumínio não só conseguiu reverter o quadro negativo como passou a ser parte da solução do problema. Os destaques do ano foram o setor de Fios e Cabos de alumínio – com volume de 73,0 mil toneladas e crescimento de 62,9% em relação a 2000 -, que atendeu a forte demanda para as linhas de transmissão de energia elétrica, e o setor de Laminação Pura, que atingiu volume de 283,1 mil toneladas – crescimento de 15,5% – refletindo o aumento de 11,4% na produção de latas para bebidas. Importações e Exportações Durante 2001, as importações de alumínio e seus produtos apresentaram crescimento de 24,4% sobre os resultados de 2000, atingindo 130,4 mil toneladas (peso alumínio). No total, foram importadas 8,7 mil toneladas de alumínio primário/ligas; 12,2 mil toneladas de sucata e 109,5 mil toneladas de semis/manufaturados. A importação de chapas continua sendo o destaque, com volume de 78,2 mil toneladas. Já as exportações de alumínio e seus produtos registraram queda de 19,9% comparadas ao volume de 2000, totalizando 729,3 mil toneladas (peso alumínio), distribuídas em 587,9 mil toneladas de alumínio primário/ligas, 0,4 mil tonelada de sucata e 141,0 mil toneladas de semis/manufaturados.

Consumo deverá crescer 7,1% em 2002 O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio deverá crescer 7,1% este ano, atingindo volume de 790,5 mil toneladas. A previsão se fundamenta na expectativa de um crescimento em torno de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto), que considera o fim do racionamento de energia, a continuidade dos investimentos na área de transmissão de energia elétrica e a retomada de vários setores industriais. Coerente com essa perspectiva, estima-se que o setor de Fios e Cabos irá registrar recorde histórico em 2002, devendo atingir volume de 97,1 mil toneladas (crescimento de 33,0% sobre 2001). O setor espera que esse nível de consumo permaneça por mais dois anos, em função dos investimentos previstos em novas linhas de transmissão. Com exceção do setor de Pó, os demais devem apresentar desempenho positivo. Exportações e Importações Em 2002, as exportações de alumínio e seus produtos deverão apresentar crescimento de 13,7%, atingindo volume de 829,2 mil toneladas (peso alumínio) contra as 729,3 mil toneladas embarcadas em 2001. Destaque para o crescimento de 7,2% nas exportações de semis/manufaturados, que devem passar de 141,0 mil toneladas em 2001 para 151,1 mil toneladas, com grande contribuição dos produtos laminados. Já para as importações de alumínio e seus produtos a previsão é de queda de 10,0% sobre 2001, totalizando 117,4 mil toneladas (peso alumínio) sobre as 130,4 mil toneladas importadas no ano passado.

Racionamento provocou queda de 11,0% na produção de alumínio primário em 2001 A indústria brasileira de alumínio primário fechou o ano de 2001 com queda de 11,0% na produção em comparação ao ano anterior. De janeiro a dezembro de 2001, o volume totalizou 1.132,0 mil toneladas – uma redução de 139,4 mil toneladas em relação às 1.271,4 mil toneladas produzidas em 2000. Este resultado foi conseqüência direta do racionamento de energia elétrica, iniciado em junho de 2001 nas Regiões Sudeste e Nordeste e a partir de julho na Região Norte. A indústria de alumínio primário cumpriu rigorosamente suas metas de redução do consumo de energia elétrica, sem afetar o suprimento do mercado interno. O reflexo da queda na produção se deu nas exportações de alumínio primário, que durante 2001 atingiram 729,3 mil toneladas, com redução de 19,9% sobre as 910,7 mil toneladas registradas em igual período de 2000. Em 2002, a produção de alumínio primário deverá alcançar 1.271,6 mil toneladas, com crescimento 12,3% sobre os resultados do ano passado.

Anexos: Mercado Brasileiro de Alumínio – Ano 2001

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