Consumo doméstico: Setor espera melhor desempenho no 2º semestre
O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio apresentou queda de 12,6% no primeiro semestre
O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio apresentou queda de 12,6% no primeiro semestre deste ano em comparação a igual período de 2002. De janeiro a junho foram consumidas 314,4 mil toneladas contra 359,6 mil toneladas registradas nos mesmos meses do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). Nos resultados do semestre, a maior queda ocorreu no setor de Fios e Cabos, que consumiu 62,3% a menos do que no mesmo período de 2002, registrando volume de 20,4 mil toneladas. O destaque positivo ficou com o setores de Folhas, que registrou volume de 30,2 mil toneladas com acréscimo de 14,0% sobre os primeiros seis meses do ano passado; e o de Fundição, que cresceu 12,3% no período, atingindo volume de 53,0 mil toneladas. A previsão do setor é que o consumo doméstico totalize 669,6 mil toneladas em 2003, com queda de 6,6% em relação ao ano passado. Esta previsão indica a expectativa do setor para um desempenho melhor no segundo semestre.
Exportações cresceram 23,1% no primeiro semestre e deverão crescer 16% no ano
As exportações brasileiras de alumínio primário e seus produtos (peso alumínio) fecharam o primeiro semestre de 2003 com um aumento de 23,1% sobre igual período de 2002. De janeiro a junho deste ano, foram exportadas 502,2 mil toneladas, enquanto que durante os mesmos meses do ano passado o volume foi de 407,9 mil toneladas. Neste desempenho, o destaque ficou com os produtos semi-manufaturados, que totalizaram 92,2 mil toneladas, com acréscimo de 55% sobre as 59,5 mil toneladas embarcadas durante os seis primeiros meses de 2002. As exportações de alumínio primário também cresceram no período, ficando em 409,9 mil toneladas, volume 17,7% acima das 348,2 mil toneladas embarcadas no primeiro semestre do ano passado. Confirmando o bom desempenho do primeiro semestre, para 2003, o setor espera um aumento de 15,6% no volume, totalizando 1.019,1 mil toneladas. O acréscimo virá principalmente do resultado das exportações de semis/manufaturados, que têm previsão de crescer 47,0% no ano, atingindo 193,2 mil toneladas. As exportações de alumínio primário/ligas também deverão crescer em 2003: a previsão é de um aumento de 10,2% sobre 2002, alcançando 825,7 mil toneladas.
Importações caíram 26,5% no período
As importações de alumínio e seus produtos (peso alumínio) registraram queda de 26,5% no período janeiro-junho deste ano, totalizando 45,4 mil toneladas contra 61,8 mil toneladas nos mesmos meses de 2002. Nesse resultado, destaca-se a queda de 17,8% em semis-manufaturados, que totalizou volume de 39,3 mil toneladas contra 47,8 mil toneladas dos seis primeiros meses do ano passado. Para 2003, a previsão é que as importações totalizem 87,1 mil toneladas, com queda de 22,4% em comparação as 112,2 mil toneladas registradas no ano passado.