Cores, criatividade e conexão marcam concurso cultural da MRN
Lápis, lentes e muita imaginação coloriram a 4ª edição do Concurso Cultural “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta”, promovido pela Mineração Rio do Norte (MRN). Nas modalidades Desenho e Fotografia, foram inscritos 355 trabalhos de crianças, jovens e adultos dos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa, oeste do Pará.
A temática do concurso propõe aos participantes materializar a essência de suas perspectivas de interação com o meio ambiente, no pertencimento do enxergar e do viver na natureza. Os trabalhos apresentados são avaliados por uma Comissão Julgadora a partir de critérios como capacidade técnica, criatividade, originalidade e relevância ao tema.
“Essa é uma iniciativa que vem ocorrendo desde a pandemia e, cada vez mais, nos surpreende de maneira positiva. É muito gratificante perceber o nosso legado de mineração sustentável na região. Em cada desenho, em cada fotografia, a beleza de tudo o que nos cerca e essa conexão gigante que temos construído”, destacou a analista de Comunicação e coordenadora do concurso, Loyana Demétrio.
Os trabalhos foram avaliados de maneira minuciosa por um júri técnico e qualificado da região. A pequena Sarah Miranda, de 7 anos, conquistou o 1º lugar na Categoria para crianças de 3 a 7 anos. “O meu desenho foi inspirado no ipê amarelo que está perto da nossa casa”, contou a estudante. É a primeira vez que Sarah participa do concurso. Os demais premiados na categoria foram os pequenos Pedro Oliveira Borges, de 6 anos, e Lara dos Santos, de 5 anos.
Já na categoria Desenho, destinada a estudantes de 8 a 17 anos, o 1º lugar foi conquistado por Ana Cecília de Carvalho, de 11 anos. No trabalho apresentado, uma exuberante Arara-azul rodeada de uma comunidade, rio e árvores. Nessa categoria, os demais premiados foram os estudantes Maria Eduarda Ribeiro Brito, de 11 anos, e Ryan Carlos Brito, de 16 anos.
Já na categoria Fotografia, o registro “Cultura que resiste o tempo passar: canoas do sustento” garantiu o 1º lugar para o estudante Paulo Cezar, de 19 anos, do município de Terra Santa. A imagem, segundo ele, tem o objetivo de mostrar de onde vem o sustento de boa parte dos terra-santenses.
“As canoas mostram que é da pesca que sai o sustento de muita gente. Preservar a natureza é fundamental, porque também é por meio dela que tiramos esse sustento”, ressaltou.
Os demais vencedores da categoria foram, respectivamente: Diego Damasceno, com o registro “Florescer da Vida”, e Vanessa Almada, com o registro “Conhecendo os pequenos detalhes da imensidão da natureza”, ambos do distrito de Porto Trombetas.
A organização do concurso deu menção honrosa para quem não mediu esforços para que mais pessoas participassem da iniciativa. O coordenador da Escola Menino Jesus e professor da Escola Lameira Bittencourt, de Oriximiná, Pedro Simões, conseguiu reunir mais 70 trabalhos inscritos; o diretor Edmilson Garcia e professora Elielma Castro, da Escola Novo Israel, da comunidade Lago do Ajudante, que conseguiram reunir mais de 60 trabalhos inscritos; e a coordenadora da Escola Municipal de Ensino Fundamental da comunidade Boa Vista, Rosalba Sena, que conseguiu reunir mais de 50 trabalhos.