Cotações médias do alumínio primário registram alta de 2,7% e 3,4% em maio
Em maio de 2024, a cotação média do alumínio primário na London Metal Exchange (LME), para compras à vista, atingiu US$ 2.565 por tonelada, um aumento de 2,7% em relação a abril. Para entrega em três meses, a cotação média alcançou US$ 2.611 a tonelada, alta de 3,4% em relação ao mês anterior. Nas compras à vista, a maior cotação foi registrada no dia 29 de maio – US$ 2.695/tonelada – e a menor no dia 14 – US$ 2.478 por tonelada. Na mesma comparação, a cotação média das ligas secundárias apresentou alta de 2,6%, registrando US$ 1.867/tonelada para compras à vista e para entrega em três meses.
Os estoques de alumínio primário na LME encerraram o mês de maio com 1.113 mil toneladas – volume 624 mil toneladas superior ao registrado no final de abril e 547 mil toneladas acima do registrado ao final do ano de 2023. Esse nível de estoque, acima de um milhão de toneladas, não era registrado desde outubro de 2021. Analistas indicam que os grandes volumes chegaram nos armazéns da LME localizados na Malásia, entregues por traders e que, provavelmente, têm como principal origem a Índia.
Duas notícias recentes demonstram os esforços mundiais para a redução das emissões de carbono e sustentabilidade ambiental no comércio de metais. A London Metal Exchange (LME) planeja exigir que os produtores de alumínio submetam dados sobre suas emissões de carbono até março de 2025; de acordo com a agência de notícias Reuters, “a proposta visa alinhar o mercado do alumínio com os requisitos do Mecanismo Europeu de Ajustamento de Fronteiras de Carbono (CBAM)”, que prevê a aplicação de taxa nas importações relacionada à emissão de carbono em sua produção. Enquanto isso, a China planeja reduzir em 2024 e 2025 em 1% as emissões de carbono com relação ao nível de 2023, focando em setores-chave, como o de alumínio. Segundo o governo chinês, os esforços serão focados no aumento do uso de energia de fontes renováveis e na substituição gradual de fontes de energia fóssil além do controle da produção de metais, como cobre e alumínio, e o incentivo do aumento da produção de silício, lítio e magnésio, usados em semicondutores e baterias.