Estudo da Aluminum Association aborda o problema da corrosão filiforme em chapas de alumínio
Um estudo divulgado pela Aluminum Association (AA) aborda o problema da corrosão filiforme em dobras de chapas de alumínio, o que reforça a necessidade de fabricantes, fornecedores e reparadores serem extremamente meticulosos no tratamento desse tipo de peça. Recentemente, a entidade já havia divulgado um documento em que apresentava os tipos de corrosão mais comuns no alumínio automotivo e as medidas de prevenção.
Caracterizada por ocorrer na forma de pequenos filamentos, a corrosão filiforme não causa danos estruturais e nem afeta a segurança dos ocupantes do veículo, porém, compromete a pintura do veículo e, consequentemente, a estética. É oriunda em substratos de alumínio abaixo de uma camada de tinta que, teoricamente, deveria bloquear a entrada de oxigênio.
“A corrosão filiforme é comumente encontrada na parte superficial das chapas de alumínio, abaixo de uma superfície pré-tratada”, diz a Aluminum Association. “Uma vez que o defeito inicial é gerado, que pode ser na pintura como um orifício ou uma rachadura, a corrosão filiforme começa a se proliferar por baixo da superfície da pintura. Ela é direcionada pela diferença de oxigênio entre a cabeça do filamento e o início da corrosão.”
O estudo também destaca que o processo de lixamento da chapas de alumínio é capaz de levar à corrosão filiforme.
“A abrasão efetivamente engrossa a superfície do óxido, devendo ser removida”, alerta o estudo. Se o lixamento não for considerado e a aplicação do pré-tratamento for configurada para uma superfície sem lixamento, essas regiões mais espessas de óxido, associadas ao processo de lixamento, não serão completamente removidas.
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