Indústria brasileira do alumínio é exemplo em preservação ambiental – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Acesse a área do associado Fale Conosco
← voltar para Banco de Notícias

Indústria brasileira do alumínio é exemplo em preservação ambiental

1 de junho de 2003

A indústria brasileira do alumínio é hoje referência mundial

A indústria brasileira do alumínio é hoje referência mundial em ações de preservação ambiental. Graças à iniciativas pioneiras e à várias parcerias institucionais, o setor obteve grandes resultados na redução de consumo de recursos naturais, na redução de emissões, na reabilitação de áreas mineradas e no reaproveitamento e reciclagem de resíduos e produtos. Um exemplo dos bons resultados do setor é a redução da emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, os PFC´s (perfluorcarbonos, como o CF4). De 1994, quando começaram as medições no Brasil, até hoje, a taxa caiu para 0,17 kg de CF4 por tonelada de alumínio primário produzido – bem inferior à média mundial de 0,22 kg de CF4 por tonelada de alumínio produzido. Outro exemplo é a reabilitação de 60% das áreas de extração de bauxita no Brasil nos últimos anos.

“Esses são resultados concretos que refletem os esforços do setor na busca de uma gestão socialmente responsável em toda a cadeia produtiva, sob rigorosa avaliação e controle dos impactos ambientais, inclusive como fator de competitividade”, observa o coordenador da Comissão de Meio Ambiente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Maurício Born. Tais esforços incluem o uso eficiente da energia elétrica, que dá ao setor um consumo específico a ordem de 14,8 MWh/kg, abaixo da média mundial de 15,2 MWh/kg. Acrescente-se a isso o fato de o setor utilizar energia oriunda de fontes renováveis, o que implica em muito menos emissões de gases de efeito estufa em comparação com outras fontes. Além de buscar a eficiência energética, os produtores nacionais de alumínio primário investem na auto-suficiência, com investimentos que somam US$ 1,8 bilhão e que ampliarão o percentual de autogeração dos atuais 12% para mais de 50% nos próximos anos.

Na busca de economia de energia, outro exemplo notável de sustentabilidade é a reciclagem do alumínio, que agrega, entre vários benefícios, o da economia de recursos naturais e de energia elétrica. Ou seja, para reciclar alumínio são necessários menos de 5% da energia utilizada para se produzir o metal primário. Em 2002, a reciclagem do alumínio proporcionou uma economia de cerca de 3.570 GWh/ano, o que corresponde a 1,0% de toda a energia gerada no país. Outro fato relevante é o índice de 87% da reciclagem de latas de alumínio, obtido em 2002, e que consolida a liderança mundial do Brasil no ranking dos países onde a reciclagem não é obrigatória. Os investimentos anuais das cinco maiores empresas do setor em projetos de controle ambiental, saúde e segurança do trabalho ultrapassam os US$ 15 milhões. Esse compromisso e o modelo de gestão ambiental da indústria brasileira do alumínio têm concedido às empresas do setor certificações ISO 14000 (Gestão Ambiental) nas mais diversas áreas (mineração, refinaria de alumina, alumínio primário, laminados, extrusão, fundição, embalagens, cabos elétricos e pó de alumínio) bem como a certificação SA 8000, norma de responsabilidade social. Em 2002, indústrias brasileiras de alumínio foram apresentadas como exemplo em modelos de gestão ambiental na Rio+10, a cúpula mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, num claro reconhecimento à visão global de sustentabilidade praticada pelo setor no Brasil.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *