Indústria do alumínio se reúne para último encontro do ano – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Indústria do alumínio se reúne para último encontro do ano

11 de dezembro de 2012

Evento da ABAL trouxe as previsões políticas e econômicas para o setor, além do lançamento da ExpoAlumínio 2014

A ABAL realizou no último dia 5 de dezembro mais um encontro de final de ano da indústria do alumínio, que reuniu cerca de 200 convidados entre associados, clientes da indústria e representantes de entidades parceiras.

No evento, que teve como tema o impacto do ambiente político e econômico na indústria brasileira do alumínio nos próximos anos, Adjarma confirmou a previsão de queda da demanda de produtos de alumínio em 2012 e divulgou a expectativa dos associados de crescimento em 2013.

Antes de passar a palavra aos especialistas convidados para explicarem o atual cenário brasileiro, Adjarma deixou seu recado aos presentes: “Temos que ser cada vez mais competitivos, criativos e inovadores, para alcançarmos e atendermos em 2025 o consumo de que os nossos estudos vaticinam”.

O Diretor de Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, Antonio Queiroz, ressaltou a vontade política do governo atual em resgatar a competitividade da indústria com sustentabilidade – foco da agenda nacional do governo Dilma Rousseff, que usufrui de grande prestigio e confiança nacional: “Uma presidente que, a despeito de todas as denúncias que circulam na imprensa, é inatacável em termos de ética e moral, e goza de um ambiente com boas condições de governabilidade para lidar com os desafios e as preocupações econômicas do país”.

Queiroz prevê uma aceleração dos investimentos e do ritmo de retomada da atividade econômica para 2013 e 2014. Os resultados do PAC das concessões na área de logística, os investimentos do governo em habitação social, os leilões do Pré-Sal e das novas usinas hidrelétricas, a mudança do setor elétrico, além dos investimentos já em curso terão forte reflexo nos próximos dois anos, explica.

Mercado
O coordenador de pesquisa da Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas, Fernando Garcia, explicou aos presentes a queda da demanda de produtos de alumínio este ano. “Se o setor do alumínio foi mal, é por que a indústria brasileira como um todo claramente foi mal”, simplificou. Segundo o economista, não foram as condições externas que agravaram a situação da indústria brasileira. O cenário de baixo crescimento dos EUA e Europa e o forte aumento dos investimentos no Japão se confirmou, assim como se concretizou a redução de impostos e dos juros – fator tão aguardado pela indústria.

“O que houve foi uma crise industrial generalizada, a indústria perdeu valor de produção e, consequentemente, diminuiu sua capacidade de investir”. Sem investimentos, a indústria nacional fica mais atrasada em tecnologia, em escala de produção e competitividade, além de não aproveitar as situações favoráveis do mercado.

Para 2013, Fernando prevê uma recuperação lenta de crescimento da indústria, ainda com discreta intenção de investir. Isso porque as medidas de estímulo do governo, como a desoneração do IPI e da folha de pagamento, por exemplo, têm datas certas para acabar (2013, 2014) e “a lógica do investimento requer um horizonte de planejamento que vai muito além de uma ação que deve ser negociada a cada ano”, resume.

ExpoAlumínio

O presidente Emérito da ABAL, Ayrton Filleti, encerrou o encontro com o lançamento da ExpoAlumínio 2014, que juntamente com o 6º Congresso Internacional do Alumínio e do 12º Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio serão realizados em abril de 2014. Segundo Filleti, a expectativa é que a feira aumente 20% em tamanho, número de expositores e visitantes.

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