Indústrias de alumínio perderam R$ 6,234 milhões com roubos de cargas em 2001 – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Indústrias de alumínio perderam R$ 6,234 milhões com roubos de cargas em 2001

2 de abril de 2002

O número é menor do que o registrado em 2000

A indústria brasileira de alumínio registrou, no ano passado, 79 ocorrências de roubo de cargas, segundo pesquisa feita pela ABAL entre seus associados. O número é menor do que o registrado em 2000 (82), mas os volumes e os valores envolvidos cresceram, respectivamente, 14% e 26%. Em 2001 foram roubadas 1.465 toneladas de alumínio, das quais 69% eram cargas de alumínio em forma bruta, incluindo sucata, e 31% de semi e manufaturados (chapas, folhas, perfis, cabos etc.). Os valores cresceram de R$ 4,925 milhões em 2000 para R$ 6,234 milhões no ano passado. O ponto crítico continua sendo o estado de São Paulo, onde ocorreram 76% dos roubos de cargas de alumínio em 2001, especialmente nas regiões onde estão localizadas os principais centros de reciclagem (Jacareí, Pindamonhagaba, Queluz e Lavrinhas, municípios atendidos pela rodovia Presidente Dutra. O Rio de Janeiro é o segundo com 9% das ocorrências, seguido de Goiás (5%) e Minas Gerais (4%). Medidas para coibir Para o coordenador da operação Tolerância Zero, Douglas Melhem, a situação poderia ser ainda pior não fosse as ações desenvolvidas em conjunto com as entidades ICZ- Instituto de Não Ferrosos ( Níquel, Chumbo e Zinco ), ABAL, Sindicato do Estanho e da Associação Brasileira do Cobre (Sindicel). Criada há cerca de um ano e meio com o objetivo de coibir a incidência dos roubos de cargas de metais não-ferrosos e a sonegação de impostos, a operação criou sistemas de identificação dos receptores e de mapeamento de sua forma de operação num raio de 200 quilômetros a partir da cidade de São Paulo. Segundo Melhem, já foram identificados, em São Paulo, 39 estabelecimentos que fazem receptação de metais. Os endereços desses locais foram entregues pela Tolerância Zero ao delegado Edson Soares, da Divisão de Furto, Roubo e Desvio de Cargas (Divecar),), na última quarta-feira (dia 3). Com base nesse levantamento, o Divecar está designando cinco equipes específicas de investigadores para apurar as ocorrências. Outra medida da Tolerância Zero foi a distribuição do folheto Diga Não ao Roubo de Carga e à Sonegação Fiscal, que está sendo distribuído para todas as empresas do setor de metais não-ferrosos e aos clientes e fornecedores destas. O folheto alerta para as “diversas artimanhas” utilizadas para “esquentar” a documentação de uma carga roubada e informa sobre as ações do Tolerância Zero. “O roubo de cargas e a sonegação de impostos geram diversos problemas, desequilibrando os preços dos materiais, prejudicando o desenvolvimento do mercado e também das empresas que investem pesado em tecnologia visando uma expansão racional e aprimoramento produtivo contínuo”, destaca o folheto. “Os roubos descaracterizam o setor, criam concorrência desleal e contribuem para encarecer o seguro das cargas”, completa Melhem. O Tolerância Zero tem atendimento 24 horas pelo telefone (11) 3887-2033, e-mail: iczdouglas@uol.com.br ou site: www.toleranciazero.org.

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