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Iniciativa da MRN é sucesso em educação ambiental

7 de junho de 2021

 

Boas práticas que abordam a educação ambiental dentro e fora de indústrias contribuem para preservar o meio ambiente em municípios paraenses. Em Terra Santa, oeste do estado, o equilíbrio harmônico entre a criação de abelhas, produção de mel silvestre e de árvores frutíferas é um dos grandes benefícios gerados pelo Projeto de Meliponicultura, iniciativa do Programa de Educação Socioambiental da Mineração Rio do Norte (MRN),

A iniciativa viabiliza ações de educação ambiental e assistência técnica a produtores rurais para desenvolver suas atividades. Realizado em cumprimento de condicionantes do Ibama e com parceria da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Terra Santa, o novo ciclo do projeto começou em março e segue até dezembro deste ano junto a 20 famílias das comunidades de Jauaruna, Alema e Urubutinga.

Por conta da pandemia, visando garantir a saúde preventiva das comunidades envolvidas, foram priorizadas as visitas e orientações técnicas.

“Nas visitas técnicas, verificamos a manutenção das caixas, a coleta do mel para avaliação de qualidade e orientamos sobre os cuidados com higiene e o manejo adequado. Observamos que as boas práticas geraram melhorias na produtividade. A média anual é de 200 litros produzidos por todos os participantes do projeto”, relata Danilo Cavalcante, coordenador técnico do projeto.

O engajamento dos produtores mesmo diante das adversidades deste momento de pandemia demonstra os resultados positivos do projeto.

“Acompanhamos a participação das 20 famílias de Terra Santa, que seguem as orientações técnicas e no tão esperado dia da coleta comprovam a produtividade do mel, gerada pelas boas práticas de manejo, compartilhadas pelo projeto”, declara Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.

Os valores, em média, do litro do mel variam entre R$ 70 a R$110. Por conta da grande procura pelo produto em Terra Santa, a comercialização incrementa a renda de produtores como Miracélia de Souza, da comunidade de Jauaruna, que participa desde o início do projeto. Segundo ela, os aprendizados contribuem para garantir maior produtividade em suas criações de abelhas e com o aumento da produção de plantações frutíferas por meio da polinização das flores, realizada por abelhas sem ferrão.

“Com as abelhas polinizando mais minhas fruteiras, como laranjeiras e pés de maracujás, elas geram mais frutos. Também consegui produzir e vender mais mel, garantindo 50% da minha renda com estas vendas”, conta a produtora.

Projeto de Meliponicultura em Terra Santa 2_Serginho Bitencourt

Projeto de Meliponicultura em Terra Santa 2_Serginho Bitencourt