Lata de alumínio completa dez anos de sucesso no Brasil – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Lata de alumínio completa dez anos de sucesso no Brasil

20 de abril de 2000

Resultado de investimentos em pesquisas e alta tecnologia

Resultado de investimentos em pesquisas e alta tecnologia, a lata de alumínio começou a ser produzida no Brasil há exatos dez anos. Nesse período, mudou o panorama do mercado nacional de bebidas, desenhando uma trajetória de sucesso poucas vezes vista no país no setor de embalagens. Não é para menos. Leve, porém resistente, a lata de alumínio apresenta uma série de vantagens em relação a outras embalagens. Entre elas, a de ser excelente barreira contra a luz e a água e permitir o resfriamento mais rápido (gerando economia de energia elétrica); a de propiciar custos menores com transporte e estocagem e a de facilitar a pintura externa, permitindo arrojados e criativos designs de rótulos. Há outros benefícios: com a lata de alumínio é possível ganhar 17% mais espaço na armazenagem, na gôndola e na geladeira do consumidor. No caso de cervejas, por exemplo, seis latas (ou 2,1 litros) ocupam o mesmo espaço que três garrafas (1,8 litro). Além disso, o empilhamento é simples e seguro, uma vez que o fundo da lata é desenhado para propiciar o encaixe perfeito na tampa de outra lata. Com tantas vantagens, que a fazem ser considerada como a embalagem ideal para bebidas gaseificadas em todo o mundo, a lata de alumínio teve aceitação imediata de fabricantes e consumidores brasileiros, e vem ganhando participação crescente no mercado de bebidas carbonatadas. A produção de latas de alumínio começou no Brasil em 1990 com a implantação da Latas de Alumínio S.A. (Latasa), em Pouso Alegre (MG), que hoje conta com quatro fábricas. A partir de 1996, outras três fabricantes inauguraram suas fábricas: a Crown Cork Embalagens S/A, em Cabreúva (SP); a ANC (American National Can do Brasil Ltda.), então subsidiária da Pechiney, em Extrema (MG) e a Latapack-Ball Embalagens Ltda., em Jacareí (SP). A chapa de alumínio (matéria-prima para o corpo da lata) é produzida pela Alcan Alumínio do Brasil S/A. Juntas, as sete fábricas produzem atualmente mais de 8 bilhões de latas de alumínio, abastecendo um mercado que cresce continuamente. Atualmente, 10% da produção de refrigerantes e 24% da produção de cervejas ou, mais de 16% das bebidas carbonatadas, no país são envasados em latas de alumínio, mas há ainda um atraente potencial a ser explorado: só para se ter uma idéia, o consumo per capita atual de latas de alumínio no Brasil é de 51 lata/habitante/ano, enquanto nos Estados Unidos é de 375 latas/habitante/ano (uma por dia). Proteção ambiental Além das vantagens que oferece aos consumidores e fabricantes, a lata de alumínio ainda apresenta o benefício de proteger o meio ambiente por meio da reciclagem, que ganhou impulso no Brasil graças ao surgimento das latas de alumínio. Hoje, o país ocupa o segundo lugar no ranking mundial de reciclagem de latas de alumínio, com um índice de 73%, à frente dos Estados Unidos (63%), que introduziram o sistema há mais de trinta anos, e atrás somente do Japão (79%). Trata-se do maior índice de reciclagem de embalagens usadas no Brasil, superando com larga vantagem as taxas registradas por outros materiais reutilizáveis como o vidro, aço, papel, papelão e plástico. A sucata originada pelo processo de reciclagem das latas de alumínio fornece hoje, mais de 30% da matéria-prima para produção de chapas que, mais tarde, irão se transformar novamente em latas. Há, ainda, o benefício social. Calcula-se que 150 mil brasileiros analfabetos ou semi-alfabetizados, vivam hoje da reciclagem de alumínio, seja na coleta, seja nas cooperativas criadas para esse fim. Dez anos depois de lançada, a lata de alumínio tem uma história de sucesso para contar, tanto do ponto de vista econômico quanto do social e ambiental.

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