MRN completa 45 anos de histórias
Desde o primeiro embarque de bauxita em 1979, há exatos 45 anos, no distrito de PortoTrombetas, a MRN tem se destacado por sua capacidade de inovar e respeitar às raízes culturais das comunidades locais. Possuindo um cuidado constante com o meio ambiente e mantendo diálogo aberto com os moradores,
a empresa está alinhada a boas práticas que evidenciam seu compromisso com uma mineração, cada vez mais, sustentável na região Oeste do Pará.
Essa jornada há mais de quatro décadas marcou a vida de muitas pessoas. Entre elas está Denise Nunes, gerente de departamento na MRN que chegou na região no ano de 1996. Natural de Salvador (BA), ela destaca a evolução profissional que alcançou na empresa.
“Meu marco maior foi essa quebra de cultura e região. Conhecer a região Norte do país, que eu não tinha ideia de como seria, e hoje eu digo que não me arrependo de nada. É uma grande conquista passar mais de 26 anos em uma empresa que acreditou no meu potencial, de nutricionista a gerente de departamento”, comenta.
A trajetória de Denise se assemelha aos caminhos trilhados por Dilson Castro Santos, com 42 anos de MRN. Ele chegou em Porto Trombetas junto com a família no final da década de 70, pois os pais trabalhariam na
MRN. Após concluir o segundo grau em Belém (PA), ele foi contratado pela empresa em 1982, como auxiliar de escritório, e segue na empresa até hoje, agora como técnico de Controle de Operações.
Para Guido Germani, Diretor-Presidente da MRN, relatos como os de Denise e Dilson refletem o compromisso da empresa com as boas práticas, desenvolvimento sustentável e respeito às pessoas.
“Nosso compromisso é com um futuro sustentável, onde a mineração respeita o meio ambiente e valoriza as comunidades locais. Celebrar 45 anos com tantas histórias bem-sucedidas na região, possibilitando a mudança de vida de comunidades e empregados, é testemunhar a construção de um importante legado para a região. Posso dizer que a MRN teve diversos aprendizados ao longo de seus 45 anos, mas temos sempre que ressaltar que o verdadeiro progresso só é alcançado quando integramos desenvolvimento econômico, preservação ambiental e respeito às pessoas”.
Desenvolvimento e geração de renda
Com iniciativas alinhadas à responsabilidade social e ambiental, a empresa promove uma série de ações que proporcionam oportunidades de desenvolvimento e fortalecem o relacionamento com as comunidades. Entre elas estão o Programa de Educação Socioambiental (PES), em cumprimento às condicionantes ambientais
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Composto por 11 iniciativas distintas, o programa está baseado em geração de renda, promoção à saúde, educação, cultura e meio ambiente.
Maria do Socorro Pereira, moradora do Lago Batata, é uma das participantes das atividades. Ela integra o Projeto de Apoio a Sistemas Agroflorestais (SAFs), desenvolvido pela MRN, que une geração de renda e preservação ambiental da região. De compostagem, com a reciclagem de produtos orgânicos, passando
pela criação de galinhas e plantação de mudas, são diversas as técnicas que ela aprendeu durante as atividades em curso, garantindo clientes e geração de renda para a comunitária.
Educação e qualificação
Não é apenas com atividades socioambientais que a empresa atende os moradores de comunidades vizinhas as suas operações. A MRN, ao longo de seus 45 anos, também tem possibilitado a qualificação profissional e acesso a uma educação de qualidade com iniciativas que têm potencializado a formação de centenas
de famílias quilombolas.
Por meio do Programa de Apoio ao Ensino Básico (PAEB), o estudante que ingressa no nível fundamental e médio, para seguir com os estudos, tem suporte, de forma gratuita: com materiais didáticos escolares, transporte e alimentação. Já o estudante de nível superior conta com o Programa de Apoio do Ensino
Superior (PAES), que garante bolsa de auxílio financeiro mensal, além de passagem de férias
para visitar a família.
Criado em 1997, o PAEB oferece, gratuitamente, educação integral, com material escolar e didático, transporte e alimentação. Já o PAES, em execução desde o ano 2000, oferece todo o suporte necessário para entrar na graduação, com bolsas para cursos superiores, em ensino presencial ou à distância. Em 2023, o PAEB tem beneficiado 129 bolsistas. Já o PAES oferta a 52 alunos a possibilidade de acesso ao ensino
superior e um novo mundo de oportunidades.
A empresa também atua com a oferta de educação básica e qualificação profissional em outras localidades por meio do Projeto Educação pela Amazônia. Estruturada em 2022, a iniciativa oferece cursos nos eixos
da Elevação de Escolaridade, Qualificação Profissional e Cursos Livres. Já foram beneficiadas as comunidades Lago do Ajudante, Abuí, Serrinha e Boa Vista, pertencentes a Oriximiná, além de comunidades rurais dos municípios de Faro e Terra Santa. Desde o seu início até o final do ano passado 368 alunos
participaram do programa, distribuídos em 28 turmas, com 4.720 horas de carga horária.
Cursos profissionalizantes também são ofertados para que comunitários possam se qualificar e ter a chance de ingressar no mercado de trabalho, oferecendo conhecimentos e experiência prática em um ambiente industrial de ponta, proporcionando a qualificação de jovens de comunidades próximas à MRN e a oportunidade de uma carreira promissora na área da mineração.
Sustentabilidade é prioridade
Demonstrando seu compromisso com a gestão ambiental e conservação da biodiversidade, a MRN mantém o Programa de Recuperação de Áreas Mineradas que garantiu o reflorestamento de cerca de 7,5 mil hectares
ao longo dos 45 anos de histórias com o plantio de mudas de espécies nativas como Andiroba, Castanha-do-Pará, Copaíba, Cumaru e Itaúba. Tal iniciativa, que envolve as comunidades locais, além de gerar renda e fortalecendo o diálogo entre moradores e empresa, demonstram o êxito da mineração sustentável
praticada pela MRN e possibilita o retorno da fauna e flora para a região.
Aliado à preservação ambiental, a empresa também mantém o compromisso com ações que garantem a produção sustentável da bauxita, como gestão de resíduo sólidos industriais e urbanos e o monitoramento de
ar, água e ruídos. Essas ações garantem que, desde 2021, a MRN mantenha a certificação Aluminium Stewardship Initiative (ASI) nos Padrões de Desempenho e de Cadeia de Custódia (CoC).
Essa certificação confirma as boas práticas de gestão da empresa, baseadas nos princípios do ESG, que representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa. A certificação ASI é a única iniciativa global voluntária de sustentabilidade para a cadeia de valor do alumínio, que inclui a bauxita.
Parcerias que geram valor
Ao longo de seus 45 anos, a MRN tem consolidado parcerias com instituições que fortalecem a mineração
sustentável na Amazônia, como a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e o Instituto Brasileiro da
Mineração (IBRAM).
“A história da MRNé também parte da história do alumínio do Brasil. A colaboração entre ABAL e MRNé marcada por um diálogo constante e pela busca de soluções conjuntas para os desafios do setor. Entre as principais iniciativas conjuntas estão o desenvolvimento de normas técnicas, desenvolvimento e realização de eventos que visam promover as melhores práticas da indústria do alumínio”, destacou a Presidente-Executiva da ABAL, Janaina Donas.
Para Raul Jungmann, Diretor-Presidente do IBRAM, a parceria existente com a MRN ao longo dos anos tem possibilitado uma série de serviços especializados.
“Como uma entidade privada sem fins lucrativos e de adesão voluntária, nosso foco principal é oferecer aos associados ferramentas e recursos essenciais para seu crescimento e aprimoramento de produtividade. Ao focar em práticas sustentáveis, a MRN não apenas protege o ambiente amazônico, mas também promove o bem-estar das populações locais e demonstra como a mineração pode ser realizada de maneira responsável e benéfica para todos os envolvidos”, comenta.
Incentivo à mão de obra local
A valorização e o desenvolvimento da mão de obra regional, são premissas da MRN desde o início de suas operações. Quem acompanha de perto este cuidado com a população local é Zilma Viana, que veio da Comunidade Quilombola Serrinha, localizada no Alto Trombetas, no ano de 1978. Em 1990, começou a
trabalhar em uma empresa terceirizada que, de acordo com ela, possibilitou realizar o seu grande sonho: o acesso ao ensino superior.
Depoimentos como os de Zilma se traduzem em feitos como os de ser, pela terceira vez consecutiva, uma das 50 melhores indústrias de grande porte para se trabalhar no país, segundo o ranking Great Place To Work (GPTW).