Nota à imprensa: programa de deslocamento do consumo de energia elétrica – MME

A Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) acompanha com atenção os desdobramentos de uma possível crise hídrica e as consequências para a oferta de energia no país. A energia elétrica é um insumo estratégico na produção de alumínio, com forte impacto na estrutura de custos de sua cadeia produtiva.

Apesar do perfil de consumo eletrointensivo, a indústria do alumínio também contribui na estruturação do sistema energético, por meio da viabilização de investimentos em autogeração e em fontes renováveis. Além disso, é praxe entre nossos associados a adoção das melhores práticas de uso racional de energia.

O setor está pronto a colaborar e já apresentou em outras oportunidades propostas que podem ajudar a reduzir os riscos no sistema elétrico. A ABAL e as suas associadas estão em contato permanente com as autoridades gestoras do setor elétrico para contribuir na adoção de medidas que visem a modernização do setor, de forma a garantir que a indústria e o consumidor doméstico tenham disponibilidade do abastecimento e tarifas competitivas.

Ao mesmo tempo, reforçamos a necessidade de avançar na implementação de medidas de estímulo e compensação à redução de consumo voluntário. Iniciativa que deve ser acompanhada de uma regulação setorial que leve em conta os incentivos econômicos que garantam equilíbrio e competitvidade.

No caso específico do programa que prevê o deslocamento do consumo dos horários de pico apresentado pelo governo federal, esperamos pelo detalhamento das regras pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), para analisarmos seus impactos e sua implementação pelo setor.

Associação Brasileira do Alumínio (ABAL)