O brilho do alumínio é destaque em exposição
Paulo Bordhin expõe sua preferência pelo metal em mostra no Centro de Cultura Judaica
Com uma exposição que trabalha o uso de luzes no alumínio, o Centro de Cultura Judaica (CCJ), em São Paulo, mantém até o dia 30 de setembro, a mostra “Alumiares” do artista plástico Paulo Bordhin. Feitas em alumínio tramados a mão, cristais e LED, as peças são uma referência ao verbo ‘alumiar’ que em latim significa iluminar.
A exposição conta com treze obras espalhadas pelo CCJ, entre inéditas e emblemáticas como a Paineira, árvore toda em fios de alumínio com cinco metros de altura. A peça também servirá como cenário para uma experimentação de butô no projeto “Mise en Scène”, do Núcleo de Artes Cênicas da instituição.
Bordhin, que já participou de exposições pelo Brasil e no exterior, escolheu o alumínio por causa de sua maleabilidade que o permite produzir obras diferenciadas que correspondam a sua inspiração. “As possibilidades de criação são quase infinitas, pois posso ir do micro ao macro em minhas esculturas, torná-las peças delicadas ou intensas, e essa variável só é possível graças ao metal. Esta é uma exposição 100% alumínio”, define.
Para tornar as obras acessíveis às pessoas portadoras de deficiências, o instituto ‘Mais Diferenças’ está desenvolvendo um projeto de acessibilidade que inclui áudio descrição, textos em brailes, piso tátil e vídeos explicatórios na linguagem brasileira de sinais (LIBRAS) para cada uma das esculturas.
Serviço
Exposição: “Alumiares” no Centro de Cultura Judaica
Endereço: Rua Oscar Freire, 2500 (Próximo a estação de metrô Sumaré)
Expediente: 3ª a domingo das 12h às 19h, até 30 de setembro
Entrada gratuita