Projeto da MRN de combate à malária atendeu mais de 5 mil pessoas em Oriximiná (PA)
Apesar da pandemia, as duas campanhas da nossa associada Mineração Rio do Norte (MRN) do Projeto de Combate à Malária tiveram grande êxito. Foram atendidas 22 comunidades da região do Alto Trombetas 1 e 2, e das aldeias indígenas Tawanã e Chapéu, no município de Oriximiná, oeste do Pará, com ações de borrifação e pulverização intradomiciliar.
A ação, que integra o Programa de Educação Socioambiental (PES) da MRN em atendimento a condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), tem sido essencial para prevenção, controle e combate à malária, buscando contribuir para a redução da mortalidade infantil e adulta das comunidades. Em 1999, quando o projeto foi implantado, havia 1.126 casos da doença. Já no ano passado, foram registrados 87 casos.
“Para nós, esse projeto é muito importante porque, por meio desse trabalho, o mosquito que transmite a doença é eliminado”, declara Manoel Pereira dos Santos, da comunidade Cachoeira Porteira.
Para realizar os atendimentos, os agentes comunitários percorrem mais de 100km, visitando casa por casa na região do Alto Trombetas. Com a permissão do morador, a equipe aplica inseticida nas paredes da casa. Já na área externa é feita aplicação do fumacê com o objetivo de eliminar os mosquitos infectados para evitar o risco de transmissão da malária. .
“Esperamos retomar essas atividades no próximo ano. Nas duas campanhas que tivemos, as atividades foram bem intensas com borrifação e fumacê no início da tarde e próximo ao amanhecer com o objetivo de diminuir a presença do mosquito transmissor”, explica Edmundo Barbosa, coordenador técnico de Saúde Pública da MRN. Ele também reforça que sempre o melhor caminho é o da prevenção. “Pedimos aos moradores das comunidades que adotem todas as medidas preventivas da malária e da Covid-19, mantendo o distanciamento social, evitando visitas em comunidades afetadas pela doença e seguindo todas as orientações dos especialistas”, recomenda.
Para Valdelina Viana, agente Comunitária de Saúde de Cachoeira Porteira, esta ação de controle, que também contará com o suporte da prefeitura de Oriximiná para implantar um laboratório de base , vai melhorar bastante e reduzir os casos de malária.
“Queremos uma comunidade sem malária. A prefeitura também nos apoiará, montando um laboratório de base para fazer o controle do mosquito e teremos novo microscópio”, comemora Valdelina Viana.