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Projeto da MRN prevê soltura de 65 mil quelônios no Pará

8 de fevereiro de 2021

 

O projeto de conservação ambiental Pé-de-Pincha realiza ainda neste semestre a soltura de aproximadamente 65 mil quelônios nos municípios de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará. Realizado desde 1999, trata-se de uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), e prefeituras municipais que tem contribuído para garantir a conservação de quelônios na Amazônia. Com a pandemia da covid-19, foram grandes desafios para superar em 2020.

“Esse ano foi diferenciado. Tivemos que efetivamente rever e repensar o sentido e significado da palavra proteção e prevenção, pois a espécie em ameaça já não era somente as dos quelônios. O principal desafio foi realizar todas as ações mantendo nossos parceiros e voluntários motivados e engajados no objetivo de proteção à espécie”, conta Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN e coordenadora do projeto pela empresa.

Para vencer as dificuldades, foi utilizada uma metodologia de revezamento de equipes e muita orientação aos comunitários envolvidos, com distribuição de álcool em gel e máscaras. Além disso, a próxima soltura, prevista para março, será diferente: sem convidados e parceiros envolvidos, com equipe reduzida, objetivando a saúde de todos e a manutenção da vida dos quelônios.

“Tivemos muitas dificuldades em 2020 devido à pandemia e outras questões que acabaram nos desmotivando um pouco. Mas a comunidade e uma equipe muito boa de mulheres abraçou a causa, ergueu a cabeça e foi à luta. Espero que, em 2021, possamos ter mais segurança ao realizar as nossas atividades no projeto”, conta Cezarina Pinheiro, professora da comunidade do Acapuzinho, em Oriximiná.

Para 2021, a previsão é de 65 mil filhotes de tartarugas, tracajás, pitiús, calalumãs ou irapucas que serão inseridos na natureza com o apoio da MRN, do governo, da instituição de pesquisa e de 26 comunidades das cidades de Oriximiná e Terra Santa. Desde 1999, já foram devolvidos à natureza 5,65 milhões, contribuindo para a conservação destas espécies.