Racionamento provoca queda de 11,1% na produção de alumínio primário em 2001
A indústria brasileira de alumínio primário fechou o ano de 2001 com queda
A indústria brasileira de alumínio primário fechou o ano de 2001 com queda de 11,1% na produção em comparação ao ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). De janeiro a dezembro de 2001, o volume totalizou 1.130,7 mil toneladas uma redução de 140,7 mil toneladas em relação às 1.271,4 mil toneladas produzidas em 2000. Este resultado é conseqüência direta do racionamento de energia elétrica, iniciado em junho de 2001 nas Regiões Sudeste e Nordeste e a partir de julho na Região Norte. A indústria de alumínio primário cumpriu rigorosamente suas metas de redução do consumo de energia elétrica, sem afetar o suprimento do mercado interno. O reflexo da queda na produção se deu nas exportações de alumínio primário/ligas que atingiram 587,9 mil toneladas em 2001, com redução de 22,6% sobre as 760,0 mil toneladas registradas em 2000, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em volume, a indústria exportou 172,1 mil toneladas a menos que em 2000, uma perda de US$ 316 milhões.