Relatório encomendado pelo IAI apresenta otimismo para a indústria de alumínio pós-Covid – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Acesse a área do associado Fale Conosco
← voltar para Banco de Notícias

Relatório encomendado pelo IAI apresenta otimismo para a indústria de alumínio pós-Covid

6 de julho de 2020

 

Um novo relatório encomendado pelo IAI (International Aluminum Institute) ao CM Group, grupo global de analistas independentes para pesquisas, revela maior otimismo para a indústria de alumínio pós-Covid. No estudo, a previsão é de que a demanda global de alumínio possa atingir 298 milhões de toneladas por ano (mtpa) até 2050.

O documento, intitulado “Uma avaliação inicial do impacto da pandemia Covid-19 na demanda global de alumínio”, observa que, embora seja inevitável a queda na demanda por alumínio em 2020, ainda há otimismo significativo para os próximos 30 anos. E acrescenta que, em longo prazo, os direcionadores do crescimento do alumínio permanecem após a Covid-19. Até mesmo com possibilidades de aumento, em função de novas oportunidades que poderão surgir para o metal.

O relatório indica também uma demanda crescente por soluções sustentáveis nos segmentos de transporte, infraestrutura, energia e segurança alimentar, tendência já observada antes da pandemia e que está sendo acelerada pela crise. O fato reforça as projeções otimistas para o alumínio, metal com uma credencial de sustentabilidade muito forte e que está pronto para atender as expectativas do consumidor.

Em seus comentários, o secretário-geral do Instituto Internacional do Alumínio (IAI), Miles Prosser, disse que:

“A Covid-19 pode e deve ser um momento crucial para a indústria do alumínio. A nossa indústria (como todas as outras) precisa se adaptar às mudanças desejadas pela sociedade no que se referem aos desempenhos ambiental, social e de governança. Se essa demanda já era premente, o ano de 2020 marcará o aumento dessas expectativas. Com vantagem para aqueles mercados que forem capazes de fornecimento do alumínio por meio de uma cadeia responsável, de menor pegada carbono e com baixo impacto ambiental. ”

Metodologia e resultados

O relatório do CM Group utilizou previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) em conjunto com dados da própria consultoria, além de uma pesquisa realizada com o setor. A pesquisa apontou um sentimento positivo dentro da indústria, com 83% dos entrevistados dizendo que a pandemia terá apenas um impacto em curto prazo no consumo de alumínio. A maioria espera que a economia da China se recupere em 2021, o que está alinhado com os próprios dados do relatório.

Mais da metade (56%) dos entrevistados disse que não acredita que a pandemia cause mudanças fundamentais no fornecimento e no consumo, e que as empresas capazes de manter uma boa gestão de custos e operações podem se beneficiar e aumentar a participação de mercado.

Prosser acrescentou ainda que “a indústria do alumínio – como todos os setores industriais – ainda enfrenta um futuro desafiador no curto prazo, mas deve haver motivos para otimismo. Precisamos que todos naveguem juntos nesse mar revolto – consumidores, líderes do setor, formuladores de políticas, governos e todas as partes interessadas que contribuem para gerar mudanças positivas”.

Ainda segundo ele, as oportunidades estão aí.

“No meio dessa pandemia, há esperança e boas perspectivas para a indústria do alumínio”, conclui.

Para download do estudo (em inglês), acesse: https://bit.ly/2Ylu2DO

Fonte: IAI (International Aluminium Institute)
http://www.world-aluminium.org/news/2020/06/22/new-report-provides-optimism-aluminium-industry-post-covid/