Trabalho da indústria do alumínio é essencial e salva vidas
A indústria do alumínio, com mais de 400 mil trabalhadores diretos e indiretos em todo o País, é uma atividade essencial no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. O Estado do Pará possui uma cadeia produtiva completa do metal, da mineração de bauxita até a transformação do metal em produto acabado. Na linha de frente estão trabalhadores que colaboram diariamente para que vidas sejam preservadas por meio de seus serviços.
Um deles é o operador de Produção, Rafael Nascimento, de 30 anos, que há nove trabalha na fábrica da Alubar em Barcarena, Nordeste do Pará. O profissional opera uma encordoadeira, máquina responsável por trançar fios de alumínio para formar os cabos elétricos que levam energia para todas as regiões do Brasil, incluindo casas, indústrias, hospitais e outros estabelecimentos essenciais para a manutenção da vida durante esta pandemia.
“Os cabos que ajudo a produzir conduzem energia, mas nesse momento é mais do que isso. Transmitir energia é transmitir vida para as pessoas que estão nos hospitais, que dependem desses serviços para vencer a doença. Quando lembro que a Alubar é uma das maiores produtoras de cabos elétricos da América, ter essa responsabilidade e poder contribuir com essa produção é extremamente gratificante, eu me sinto muito feliz com isso”, relata o operador.
Rafael é um dos 1300 colaboradores diretos e indiretos que mantém a empresa funcionando e fornecendo cabos para obras essenciais, como por exemplo, os Hospitais de Campanha construídos pelo Governo do Pará em Belém, Marabá e Castanhal.
Rotina de trabalho na pandemia
Em Juruti, oeste paraense, Aline Ferreira trabalha como supervisora de Manutenção na Alcoa. Entre suas várias funções, a profissional faz a desinfecção e higienização das áreas, inclusive chegando a estudar neste período técnicas de sanitização para este novo momento.
“Fomos acionados para cuidar das pessoas e de suas áreas operacionais num elevado nível de exigência. Serviços de sanitização de ambientes com pulverizadores, bem como sanitização de ruas e passeios com caminhão-pipa são novidades em meu leque de atividades. Coisas que eu não fazia antes e agora faço”, afirma ela, que está na empresa há um ano e oito meses.
Já Felipe Bonatto trabalha há nove anos como engenheiro de Segurança do Trabalho. Ele afirma que tudo mudou – desde o transporte para ir até a mina até o retorno para casa.
“A empresa está adotando todas as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde para proteger o bem mais precioso: a vida. Juntos, todos fazemos a nossa parte”.