Workshop debate uso do alumínio em automotivos – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
Acesse a área do associado Fale Conosco
← voltar para Banco de Notícias

Workshop debate uso do alumínio em automotivos

1 de junho de 2001

"Alumínio na Indústria Automotiva"

De acordo com estimativa da ABAL, o uso de alumínio na indústria automotiva brasileira é da ordem de 42 kg/veículo, um número muito distante dos níveis dos Estados Unidos e da Europa, onde são utilizados 117 kg/veículo e 85 kg/veículo, respectivamente. Este foi o assunto do workshop “Alumínio na Indústria Automotiva”, realizado dia 9 de maio na sede da ABM, em São Paulo, sob a coordenação do Comitê de Mercado da Indústria Automotiva da ABAL. Ao abrir o evento, o coordenador do Comitê, Ayrton Filleti, apresentou a proposta da ABAL de realizar uma pesquisa completa sobre o consumo de alumínio em veículos junto às montadoras, com o objetivo de avaliar a quantidade de alumínio usada em automóveis e utilitários, as razões para a não utilização de alumínio e as tendências de consumo. Para tanto, a ABAL utilizará como modelo o Relatório Ducker, um detalhado trabalho encomendado pela Aluminum Association, sobre o uso de alumínio em veículos fabricados e montados nos Estados Unidos e no Canadá.”Pela sua magnitude, a pesquisa deverá ser realizada por instituição que tenha credibilidade no mercado e penetração na indústria automotiva e, para sua viabilização, serão necessários apoio e patrocínio dos interessados em desenvolver esse trabalho”, destacou Ayrton Filleti. Das exposições feitas pelos palestrantes, pode-se constatar que a indústria brasileira de transformação de alumínio (produção de semi-manufaturados) está com a seguinte capacitação técnica: Produtos laminados: tem capacidade de produção apta a atender grandes demandas. Há necessidade de investimentos em equipamentos para tratamento térmicos das chapas, quando se tratar de ligas tratáveis termicamente. Essas ligas serão utilizadas, basicamente, para produção de painéis de “fechamento” do veículo (portas, pára-lamas, porta-malas etc.). Produtos extrudados: tem tecnologia atualizada e apta para atender a grandes demandas, conforme apresentou o coordenador do Comitê de Mercado de Transportes da ABAL, Adilson Molero. Produtos Fundidos: de acordo com exposição feita pelo gerente da Associação Brasileira de Fundição (ABIFA), Roberto João de Deus, há restrições de capacidade para o ano 2002 e alguns problemas de qualidade que demandam solução. O setor necessita de investimentos em equipamentos de produção e de qualidade.

Da parte do governo, há a preocupação com a redução de combustíveis dos veículos, bem como de suas emissões, como salientou Paulo Macedo, gerente da Área de Tecnologia Limpa e Produção Sustentável, da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente. Há sinais visíveis de que a solução seja a diminuição do peso dos veículos, com quantidade maior do uso do alumínio. Ainda com relação ao meio ambiente, a reciclagem aparece como fator de vital importância na destinação final dos veículos obsoletos. Segundo Paulo Macedo, a ABAL poderá contar com o apoio e o envolvimento do Ministério do Meio Ambiente no trabalho de divulgar as características positivas do alumínio para uso na indústria automotiva Durante o debate, foi ressaltado o custo do alumínio como uma das restrições mais importantes, sobretudo em se tratando de veículos populares e, ainda, a necessidade de maior presença do setor do alumínio junto à indústria automotiva, como colaboradora nos projetos de peças que possam utilizar o metal.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *