Consumo doméstico de produtos de alumínio tem queda de 1,6% no primeiro semestre
Projeção para o ano é de queda de 0,7%
O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio no 1º semestre de 2012 totalizou 704,9 mil toneladas, registrando uma queda de 1,6% em relação ao mesmo semestre de 2011. Os dados são da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), que projeta para 2012 um consumo total de 1.441,3 mil toneladas, volume 0,7% inferior ao do ano passado.
A queda no consumo de produtos de alumínio no 1º semestre foi sentida principalmente no setor de fundição (11,1) reflexo, em grande parcela, do desempenho do segmento de transportes no período, e em fios e cabos (6,1%), cujos resultados estão ligados ao ritmo de investimentos do setor elétrico, em particular, nas linhas de transmissão. O segmento de embalagens foi o responsável pelo resultado positivo do setor de chapas (+3,9%), enquanto o setor de extrusão praticamente manteve o comportamento, com crescimento de apenas 1,6%.
“Esse resultado apenas comprova quanto o PIB industrial tem perdido participação na receita do país, uma vez que a retração da economia expõe ainda mais as dificuldades enfrentadas pela indústria nacional devido à perda de competitividade; esperamos que as medidas do governo nessa direção ajudem a reverter essa tendência de queda de consumo do produto industrializado brasileiro”, afirma Luis Carlos Loureiro Filho, coordenador da Comissão de Economia e Estatística da ABAL.
A nova previsão para o ano indica que alguns setores esperam recuperação no 2º semestre, mas não suficiente para impedir a queda de 0,7% em 2012 com relação ao ano anterior.
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Produção Primária
A ABAL também projeta a produção de 1.459 mil toneladas de alumínio primário para 2012, um adicional de 18,6 mil toneladas sobre o total produzido em 2011. Segundo a associação, esse crescimento de 1,3% não remete a um aumento da capacidade produtiva brasileira. Trata-se apenas de uma recuperação gradual dos volumes, que estão prejudicados por ajustes operacionais das plantas.
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