Consumo doméstico de produtos de alumínio tem queda de 1,6% no primeiro semestre – Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
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Consumo doméstico de produtos de alumínio tem queda de 1,6% no primeiro semestre

30 de agosto de 2012

Projeção para o ano é de queda de 0,7%

 

O consumo doméstico de produtos transformados de alumínio no 1º semestre de 2012 totalizou 704,9 mil toneladas, registrando uma queda de 1,6% em relação ao mesmo semestre de 2011.  Os dados são da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), que projeta para 2012 um consumo total de 1.441,3 mil toneladas, volume 0,7% inferior ao do ano passado.

A queda no consumo de produtos de alumínio no 1º semestre foi sentida principalmente no setor de fundição (11,1) reflexo, em grande parcela, do desempenho do segmento de transportes no período, e em fios e cabos (6,1%), cujos resultados estão ligados ao ritmo de investimentos do setor elétrico, em particular, nas linhas de transmissão. O segmento de embalagens foi o responsável pelo resultado positivo do setor de chapas (+3,9%), enquanto o setor de extrusão praticamente manteve o comportamento, com crescimento de apenas 1,6%.

“Esse resultado apenas comprova quanto o PIB industrial tem perdido participação na receita do país, uma vez que a retração da economia expõe ainda mais as dificuldades enfrentadas pela indústria nacional devido à perda de competitividade; esperamos que as medidas do governo nessa direção ajudem a reverter essa tendência de queda de consumo do produto industrializado brasileiro”, afirma Luis Carlos Loureiro Filho, coordenador da Comissão de Economia e Estatística da ABAL.

A nova previsão para o ano indica que alguns setores esperam recuperação no 2º semestre, mas não suficiente para impedir a queda de 0,7% em 2012 com relação ao ano anterior.

Consumo Doméstico de Produtos
Transformados de Alumínio
Unidade: 1000 t
Composição
2011
2012
Variação 2012/11(%)
1° Sem.
Ano
1° Sem.
Ano
1° Sem.
Ano
Chapas(1)
250,9
520,9
260,8
532,7
3,9
2,3
Folhas
42,7
89,6
41,9
90,7
-1,9
1,2
Extrusão
164,7
333,5
167,3
341,7
1,6
2,5
Fios/Cabos
80,4
167,4
75,5
155,6
-6,1
-7,0
Fundição
118,4
226,4
105,2
212,1
-11,1
-6,3
21,8
42,5
20,3
40,9
-6,9
-3,8
Destrutivos
21,1
41,9
20,7
42,9
-1,9
2,4
Outros
16,0
29,5
13,2
24,7
-17,5
-16,3
TOTAL
716,0
1.451,7
704,9
1.441,3
-1,6
-0,7
Nota: (1) Considera chapas planas, chapas em bobinas, discos e lâminas.
(r) – previsão


Produção Primária

A ABAL também projeta a produção de 1.459 mil toneladas de alumínio primário para 2012, um adicional de 18,6 mil toneladas sobre o total produzido em 2011. Segundo a associação, esse crescimento de 1,3% não remete a um aumento da capacidade produtiva brasileira. Trata-se apenas de uma recuperação gradual dos volumes, que estão prejudicados por ajustes operacionais das plantas.

Produção Brasileira de Alumínio Primário
Unidade: 1000 t
Empresas / UF
2011
2012
Variação 2012/11 (%)
1° Sem.
Ano
1° Sem.
Ano
1° Sem.
Ano
Albras
(PA)
228,3
458,1
225,8
464,0
-1,1
1,3
Alcoa
Poços de Caldas
(MG)
São Luís
(MA)
173,2
43,3
129,9
350,5
87,9
262,6
167,9
44,1
123,8
329,0
86,0
243,0
-3,1
1,8
-4,7
-6,1
-2,2
-7,5
BHP Billiton
(MA)
87,3
175,7
82,6
163,6
-5,4
-6,9
Novelis
(MG)
24,1
47,1
23,1
47,4
-4,1
0,6
Votorantim Metais – CBA
(SP)
196,7
409,0
227,9
455,0
15,9
11,2
Total
709,6
1.440,4
727,3
1.459,0
2,5
1,3
Fonte: Produtores Primários

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