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ABAL celebra 40 anos de fundação com olhar no futuro do setor

30 de agosto de 2010

Em evento comemorativo, entidade realizou um grande painel sobre mudanças climáticas e homenagem a Ayrton Filleti, por sua contribuição à indústria

 

Mais do que uma celebração aos 40 anos de fundação da ABAL, o evento do último dia 25 de agosto, foi uma grande confraternização de pessoas que, direta ou indiretamente, fizeram parte da história da associação. Cerca de 450 convidados estiveram presentes no Espaço Rosa Rosarum, em São Paulo, entre associados, empresários, representantes de entidades parceiras e amigos.

 

A ABAL, que sempre esteve à frente dos grandes temas da indústria brasileira do alumínio, decidiu, nessa data especial, presentear seus convidados com um grande e rico painel sobre um tema que permeia todos os setores da indústria do alumínio: as mudanças climáticas.

A programação foi aberta com a palavra do presidente da ABAL, Adjarma Azevedo: “o tema é de fundamental importância a todos os setores da economia. Para a indústria brasileira do alumínio, ele está intimamente relacionado à sua competitividade e à oportunidade de ressaltar ainda mais as vantagens comparativas do metal e da nossa indústria”, disse.

Representando o Ministério das Relações Exteriores, o chefe da divisão de Política Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, André Odenbreit Carvalho, falou em seguida: “temos o desafio de integrar três pilares: social, econômico e ambiental. Essa responsabilidade envolve todos os países, sob a perspectiva de justiça e equidade, O que podem oferecer, de acordo com suas capacidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento”.

Na sequência palestraram Maurício Born, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas da ABAL, e do professor Sérgio Besserman Vianna, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura do Rio de Janeiro e professor de Economia da PUC/RJ.

A apresentação de Born confirma o quanto a indústria do alumínio vem evoluindo no sentido de reduzir a emissão de gases em seus processos industriais. Também ressaltou algumas vantagens do alumínio brasileiro – como a matriz brasileira, hídrica, que é um diferencial; a operação, com números que revelam contínua redução nos índices de emissões, e a liderança mundial em reciclagem. “Esses fatores colocam o alumínio do Brasil em boa situação, pois diminuem a sua pegada de carbono”.

Segundo Born é preciso conhecer para dar a contribuição ao futuro e destacou os contínuos trabalhos e estudos que a ABAL realiza para identificar os impactos da indústria do alumínio, como os relatórios de sustentabilidade do setor, cuja 4ª edição está em produção, e o trabalho de reunir informações atualizadas sobre a pegada de carbono da cadeia de valor da indústria.

 “A sociedade está interessada em saber, o mercado quer e precisa das informações, além de precisarmos conhecer as vantagens comparativas e o ambiente regulatório, das políticas de mudanças climáticas. Ter os dados, entendê-los e estar preparados,” ressaltou.     

Encerrando o painel, o professor de Economia e autoridade em meio ambiente, Sergio Besserman  apresentou brilhantemente suas ideias e conceitos sobre o momento do planeta e o futuro que o aguarda, caso a situação permaneça como está. “Não se trata mais de proteger a natureza, o problema não é a natureza, que está aqui há milhões de anos, atravessou Eras e permanece. Nós é que temos o problema, agredimos o meio ambiente, localmente; depois, um bioma, regionalmente; fazemos agressões ecossistêmicas planetárias; a velocidade com que estamos destruindo o planeta é incrível”, alertou.

Entre exemplos de atitudes impensadas do homem e as consequências devastadoras, o professor foi traçando um imenso cenário movido pela urgência. “Temos até 2020 para que as emissões se estabeleçam e comecem a cair. Dispomos de vantagens aqui, como a energia e a Amazônia; podemos ser uma potência ambiental, desde que a agenda esteja estruturada para os próximos negócios e busquemos o conhecimento”, disse como mensagem final.

Em um jantar realizado após o término do painel de mudanças climáticas, a ABAL homenageou o engenheiro Ayrton Filleti, que recebeu o título honorífico de Presidente Emérito da Associação Brasileira do Alumínio, por sua vida de dedicação à indústria do alumínio e à entidade.  

E foi desta forma, celebrando e homenageando, mas com um olhar no futuro e nos novos desafios da indústria brasileira do alumínio, que a ABAL comemorou seus 40 anos de atividades. A ABAL agradece a todos aqueles que tornaram possível a realização desse evento tão especial e memorável, em especial às  empresas patrocinadoras – Alcoa Alumínio; BHP Billiton; Novelis do Brasil; Rio Tinto Alcan; Vale e Votorantim Metais – CBA; e apoiadoras – Aleris Reciclagem; Alpex Alumínio; Hydro Alumínio Acro; Inbra Metais; Metalex e SPS – Suprimentos para Siderurgia.

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